Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Jimenez, Lorena Antunes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=87150
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Resumo: |
Este estudo objetivou analisar o Plano de Arborização Urbana de Macapá (AP) e a composição arbórea da cidade. Foi realizado inventário florístico em 10% do número total de quadras dos bairros de cada unidade de gestão (Sudoeste, Centro e Norte). O quantitativo total de quadras por bairro foi calculado utilizando a base cartográfica do estado. Foram medidos e georreferenciados 1.628 indivíduos arbóreos de 51 espécies, dentre as quais 71% são exóticas. Duas espécies foram dominantes, palmeira carpentária (Carpentaria acuminata) e mangueira (Mangifera indica L.), juntas representando 41% do total de indivíduos. Este resultado é preocupante, pois é recomendado que cada espécie represente no máximo 15% do total de indivíduos. O Centro foi o setor mais arborizado, abrigando aproximadamente 45% do total de indivíduos. A média de árvores por quilômetro de calçada (arv/km) foi de 10,51,valor inferior ao recomendado pela a Sociedade Brasileira de Arborização Urbana (100 arv/km). Adicionalmente, 43% das árvores amostradas apresentaram conflitos com estruturas urbanas (rede elétrica, sinalização e/ou calçada). Foram analisados três pontos do Plano de Arborização: (1) Estrutura, (2) Diagnóstico e (3) Planejamento. Considerando a estrutura, o Plano não dispõe de itens básicos, como sumário, introdução, características do município, cronograma de ações e referências bibliográficas. Quanto ao diagnóstico, não consta um inventário florístico, portanto, não há um diagnóstico da arborização urbana no documento. Sobre o planejamento, o plano não informa o cronograma de ações e afirma que será entregue um Manual Prático de Arborização Urbana e um Plano de Manejo. Entretanto, passados dois anos após a publicação do Plano, estes instrumentos ainda não foram disponibilizados. Os resultados apresentados indicam que o Plano de Arborização de Macapá apresenta algumas deficiências e que a atual arborização da cidade não é adequada, estando aquém das recomendações, o que demonstra a necessidade de uma intervenção mais efetiva por parte do Poder Público, incluindo um maior planejamento e ações de manejo. Diante do exposto, acredita-se que este estudo pode contribuir para a elaboração de medidas de adequação da arborização da cidade de forma a maximizar os benefícios ofertados por ela, incluindo uma melhor qualidade de vida para a população.<br/>Palavras-chaves: Política urbana. Plano de arborização. Inventário florístico. Amazônia. |