Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2003 |
Autor(a) principal: |
Lira Filho, José Augusto de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/9254
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Resumo: |
A conivência da vegetação urbana com a população e toda a infra-estrutura inserida no ecossistema urbano tem seus impactos e influências na qualidade das árvores. Especificamente no que concerne à relação entre a população e as árvores urbanas, a compreensão da convivência pacífica entre ambas passa pela necessidade de se conhecer o nível de participação popular no processo de arborização urbana, em termos de aceitação e conscientização, bem como da incidência de danos físicos causados às arvores, de origem antrópica. Nesse contexto, formulou-se a hipótese de que a qualidade das árvores urbanas está relacionada com o nível de participação popular na arborização. Para comprovação de tal hipótese, analisou-se a influência da arborização participativa sobre a qualidade das florestas urbanas no que se refere aos danos físicos nela incidentes, oriundos de causas antrópicas. Para isso, direcionou-se a pesquisa entre dois bairros periféricos de Cataguases-MG com experiências diferenciadas na arborização (participativa versus convencional), correlacionando-se com dois aspectos considerados importantes para a qualidade das árvores, ou seja, os danos antrópicos nelas incidentes, bem como o nível de participação popular na arborização. Utilizou-se a Análise Descritiva dos dados, obtidos a partir de inventário quali-quantitativo dos danos incidentes nas árvores e entrevistas direcionadas aos moradores dos bairros pesquisados, no sentido de analisar o nível de participação popular no processo de arborização urbana. Para o estudo de caso não se confirmou a hipótese testada, uma vez que a incidência de danos no bairro com experiência participativa foi maior (24%) em relação ao de arborização convencional (18%). Isso de deve ao fato de que no processo de arborização participativa há vários fatores de ordem social, econômica, cultural e psicossocial concorrentes para a garantia da qualidade das árvores. Acredita-se que haja possibilidade de a hipótese se confirmar nas situações em que o participativo se efetue de forma consistente e sistemática nas comunidades urbanas. |