Efeito da ciclofotocoagulação transescleral comparado a trabeculectomia em pacientes com glaucoma secundário ao transplante de córnea

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Silva, Aryla de Almeida
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=96170
Resumo: <div style="text-align: justify;"><span style="font-size: 10pt;">Introdução: Após transplante penetrante de córnea podem surgir algumas complicações tais como: descompensação e rejeição do botão, astigmatismo, glaucoma. Este último é uma das complicações mais graves devido ao risco de dano irreversível ao nervo óptico, prognóstico visual reservado e causa de rejeição do botão receptor. Glaucoma pósceratoplastia (GPC) representa a segunda principal causa de falha do enxerto, perdendo apenas para a rejeição do enxerto. Objetivo: analisar a ciclofotocoagulação transescleral (CFC-TE) no tratamento do GPC refratário ao tratamento clínico e comparar os resultados com a trabeculectomia (TREC). Material e métodos: estudo caso-controle com controle histórico onde se avaliou a pressão intraocular (PIO) de pacientes com GPC após a realização de CFC-TE com laser diodo e comparou os resultados com a TREC. Os procedimentos de CFC-TE foram realizados ambulatorialmente estando o paciente em decúbito dorsal, a sonda do aparelho posicionada a 1,5mm do limbo e no mínimo de 10 disparos realizados em 180 graus superiormente, poupando as regiões de 3 e 9 horas, com potência de 2000mW e duração de 0,2s. O retratamento foi realizado nos 180º inferiores nos pacientes tratados no 30º dia após a primeira sessão. O controle foi realizado através de revisão de prontuários dos pacientes que foram submetidos a TREC, em todos foi utilizado anti-mitótico. A PIO foi avaliada no pré, 7, 15, 30, 45, 60 e 120 dias. Resultados: Foram incluídos nas análises o total de 10 olhos referentes a 9 pacientes. Ao comparar a PIO entre os grupos de CFC-TE e TREC, foi possível verificar que houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos para todos os tempos (p &#8804; 0,02), onde o grupo TREC apresentou médias inferiores de PIO. Em relação à quantidade de colírios utilizada os pacientes submetidos à TREC (pré: 2,1; pós: 0,1) apresentaram redução significativa na quantidade média de colírios quando comparados aos pacientes submetidos à CFC-TE (pré: 2,8; pós: 2,3) (p &lt; 0,01). Conclusão: Nas condições de nosso estudo, a TREC se mostrou superior a CFC-TE no controle da GPC. Palavras-chave: Fotocoagulação a laser/métodos. Procedimentos cirúrgicos. Oftalmológicos/métodos. Ceratoplastia penetrante/efeitos adversos. Glaucoma/etiologia.</span></div>