SAÚDE COLETIVA NA FORMAÇÃO EM FARMÁCIA: COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS PARA ATUAR NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: CHAGAS, JANE DENISE CAVALCANTE
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=87803
Resumo: <div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Objetiva analisar como se dá a formação do farmacêutico em Saúde Coletiva no que se refere ao desenvolvimento de competênciaspara atuar no SUS, na percepção de coordenadores, docentes e egressos do curso de Farmácia de uma IES pública e outra privada em Fortaleza – Ceará. Para a compreensão de como ocorre essa formação, optou-se pela realização de um estudo analítico-crítico, com abordagem qualitativa, com desenho geral do tipo estudo de casos múltiplos. Os participantes do estudo foram representados por coordenadores, docentes e egressos da graduação em Farmácia atuantes no SUS em Fortaleza e região metropolitana. A apreensão do material empírico ocorreu em duas fases: a primeira foi a análise documental do Projeto Político-Pedagógico, da matriz curricular e das ementas das disciplinas do curso de Farmácia; a segunda correspondeu à realização de entrevistas semiestruturadas com os coordenadores, docentes e egressos do curso de Farmácia. O processamento e interpretação do material empírico se deu com base na análise de conteúdo, modalidade temática, numa perspectiva crítico-reflexiva, conforme proposto por Minayo. Os resultados apontaram que são várias as lacunas na formação do farmacêutico para atuar no SUS, destacando a reduzida carga horária das disciplinas voltadas para Saúde Coletiva/SUS, bem como os conteúdos são apontados como insuficientes em relação às competências percebidas como necessárias para atuar nessa área. Os estágios apresentando carga horária reduzida e configuram, na sua maior parte, visitas técnicas, em detrimento da possibilidade do desenvolvimento do trabalho em equipe e de práticas do farmacêutico no SUS. Evidencia-se, contudo, que, do ponto de vista formal, a inserção da Saúde Coletiva nos cursos de Farmácia está em conformidade com o preconizado pelas Diretrizes Curriculares Nacionais, porém, na prática, é de modo superficial, desarticulada ou fragmentada. Todos os entrevistados, de forma generalizada, consideram que essa inserção é de suma importância para a formação do farmacêutico, dada a possibilidade de aproximação do profissional farmacêutico com a população, na perspectiva de reconhecer as necessidades sociais de saúde, bem como de inserção no mundo do trabalho. Por fim, se reconhece a necessidade de realização de outros estudos, visando a questionar e mobilizar a adequação do que está prescrito nas DCN à realidade da formação nas IES, visando à formação dos profissionais aptos e competentes para atuarem no</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">SUS, bem como mobilizações e discussões envolvendo gestores em saúde, profissionais de Farmácia e entidades de classe no sentido de promover maior inserção dos farmacêuticos nas equipes multiprofissionaisnas Unidades de Saúde do SUS.</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Palavras-chave: Ensino superior; Farmácia; Educação em farmácia; Saúde coletiva; Sistema único de saúde.</span></font></div>