Marginalidade e Consagracao: Poesia nos Anos 70 e 80 e (Outras Poesias)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Almeida, Maria das Neves
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=55404
Resumo: RESUMOLiteratura Marginal é a expressão artística da sociedade por meio da palavra escrita ou falada é a arte da palavra, que na literatura oficial, pode ser conferida, como uma herança estática de textos escritos no passado. A literatura escrita e oral possui composição e estruturação próprias, mecanismos semióticos que as definem de forma peculiar. A Literatura Marginal utiliza uma linguagem carregada de significado e manifesta a cultura folclórica, popular de um povo marginal. Este trabalho mostra a produção poética marginal e sua consagração nos anos 70/80. Época de repressão cultural que interfere nas condições de produção literária, surgindo uma literatura que se distancia da que é determinada pela ordem social. A Literatura Marginal é aquela que não se enquadra nos padrões de estilo de uma literatura universal ou da oficial, por isso, sofreu rejeição da crítica e da editoração. Mas, ao longo do tempo, com as influências de movimentos populares (Tropicália, Nuvem Cigana, etc) ela foi consagrada. A Literatura Marginal fala, denuncia, reage e sobrevive. Ela tem uma grande referência no Cordel, especificamente na poesia de Patativa do Assaré. Caracteriza-se por uma linguagem simples, pela quebra do formalismo lingüístico e por uma escrita próxima da realidade.