Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2008 |
| Autor(a) principal: |
Souza, Maria Loureto Barroso |
| Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
| Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
| Tipo de documento: |
Dissertação
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| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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| Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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| Departamento: |
Não Informado pela instituição
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| País: |
Não Informado pela instituição
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| Palavras-chave em Português: |
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| Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=47428
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Resumo: |
A recém entrada do tema da violência sexual praticada contra crianças e adolescentes no Brasil, tem suscitado debate e discussões no âmbito da academia e da sociedade em geral. As campanhas constantemente veiculadas em jornais e na mídia local e nacional, alerta as autoridades, a comunidade e a família para esta problemática, ocasionando o aumento significativo do número de denúncias e a demanda por serviços de atendimento. Diante deste quadro, o presente estudo teve como objetivo identificar o impacto das ações do Núcleo de Enfrentamento à Violência contra Crianças e Adolescentes/STDS na vida de três garotas, as quais foram vítimas de abuso sexual por parte de seus pais biológicos, a partir dos relatos de sua histórias de vida, como também, traçar o perfil sócio - econômico e familiar das crianças e adolescentes vitimizadas, cujas denúncias correspondem ao ano de 2005 e encontram-se arquivadas na instituição acima mencionada. Para a compreensão do fenômeno da violência sexual praticada, contra crianças e adolescentes, adotei como referência autores como Eva Faleiros, Vicente Faleiros, Saffioti, Bandeira, Amaro, entre outros. A investigação revelou que as crianças e adolescentes vitimizadas sentem necessidade de falar e denunciar a violência, embora o silêncio, o medo e a ameaça e, em muitos casos, a omissão da mãe, impeçam que esta atitude aconteça em um período de tempo menor. Os dados quantitativos demonstraram a falta de instrumentos adequados, bem como de um banco de dados informatizado e unificado para registrar estatisticamente o problema, dificultando a produção de um diagnóstico exato sobre os envolvidos (vitimizados, familiares e abusadores). Constatei, também, uma deficiência na realização do acompanhamento, sendo executado de forma não sistemática, o que prejudica o atendimento das vítimas. Como indícios da falta de acompanhamento, citam-se: a insuficiência de dados registrados nos processos/denúncias a respeito dos atendimentos efetuados; a falta de clareza quanto aos procedimentos do acompanhamento. Portanto, foi possível concluir que apesar dos significativos avanços e transformações alcançados por ações da sociedade civil e do Estado brasileiro, muitos desafios no campo das políticas públicas de atendimento e combate à violência sexual cometida contra crianças e adolescentes precisam ser superados. Palavras-chave: violência sexual; abuso sexual doméstico; infância e adolescência; políticas públicas de atendimento. |
