Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Costa, Andreina Medeiros |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.udesc.br/handle/UDESC/15014
|
Resumo: |
A percepção de peso corporal relacionado à saúde vem demostrando um grau de importância grande, visto que alguns comportamentos para se chegar ao peso desejado, muitas vezes, acabam trazendo prejuízos para a saúde, principalmente na adolescência, em que é um período de constantes transformações e aquisições de novos hábitos. Portanto, o objetivo deste estudo é analisar a associação da percepção do peso corporal relacionado à saúde com a atividade física, o status do peso e os comportamentos alimentares em adolescentes do ensino médio de Florianópolis/SC. Essa pesquisa epidemiológica, de base escolar e de delineamento transversal, foi realizada no ano de 2017/18 com 970 adolescentes, na faixa etária de 15 a 18 anos, de ambos os sexos (498 meninos e 472 meninas), matriculados nas cinco maiores escolas da rede pública de ensino de cada região do Município de Florianópolis/SC. Foi utilizado um questionário estruturado contendo informações sociodemográficas (sexo, idade, região, turno escolar e nível socioeconômica), estatura e massa corporal (utilizadas para o cálculo do índice de massa corporal), atividade física e maturação sexual. As variáveis de comportamentos alimentares foram selecionadas do questionário Estilo de Vida Fantástico – FANTÁSTIC, dos domínios de “nutrição” e “cigarro e drogas”. A percepção do peso corporal relacionado à saúde foi selecionada e adaptada do questionário Youth Risk Behavior Survey - YRBS. Foram utilizadas as análises estatísticas descritivas (média, desvio padrão e distribuição de frequência) e inferenciais (test-t independente, qui-quadrado, índice Kappa e regressão logística multinomial), com o nível de significância de p<0,05. Foi observado que 57,1% dos adolescentes se percebiam no peso considerado saudável, enquanto 27,2% apresentaram percepção de peso mais alta e 15,7% dos adolescentes tinham percepção de peso mais baixa que o considerado saudável. Uma concordância moderada entre a percepção de peso corporal relacionado à saúde e o status de peso foi encontrada. Em relação a percepção equivocada de peso, foi encontrado um percentual de 49,6%, tendo em vista a superestimação. Observou-se, em ambos os sexos, associação do índice de massa corporal e dieta balanceada com a percepção de peso mais alta que o considerado saudável, havendo uma associação positiva. Ainda, notou-se associação da percepção de peso mais baixa que o considerado saudável com a atividade física, índice de massa corporal e dieta no sexo masculino e com índice de massa corporal e ingestão de cafeína no sexo feminino, mostrando uma associação negativa. Conclui-se que fatores de risco modificáveis como índice de massa corporal, atividade física, dieta balanceada e consumo de cafeína estiveram associados a percepção de peso corporal relacionado a saúde em adolescentes escolares. |