A utopia da commedia dell’arte no século XXI: o Canovaccio, o ator e a cena

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Kodi, Douglas
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.udesc.br/handle/UDESC/17864
Resumo: Esta pesquisa tem como principal objetivo refletir sobre um pensamento atorial próprio da Commedia dell’arte, e apontar possibilidades de abordar as práticas deste teatro no século XXI e suas implicações como parâmetros de encenação e atuação. Deste modo a pesquisa abordará a dramaturgia própria da Commedai dell’arte: o canovaccio, como meio para elaborar um estilo de atuação própria dessa linguagem (atuação all’improvviso). Assim, terá como base a Commedia dell’arte como fenômeno teatral nos séculos XVI, XVII e XVIII, tendo como blibliografia os seguintes teatrólogos italianos: Ferdinando Taviani, Roberto Tessari e Siro Ferrone, que pesquisaram a desmitificação desse fenômeno histórico. Como reflexão da Commedia dell’arte no século XXI utilizo, durante toda a pesquisa, de experiências minhas como ator, também citando Roberto Cuppon e Dario Fo, pois ambos são atores que partem da própria experiência e adentram o teatro dell’arte. Para elucidar a relação ator-canovaccio-cena, são utilizados também alguns conceitos do escritor francês Roland Barthes, e conceitos do encenador francês Jacques Copeau e de seus discípulos: Louis Jouvet e Michel Saint-Denis. Por fim, pretendo dissertar sobre as heranças deixadas pelos cômicos profissionais (dell’arte), que estabeleceram uma indepedência do ator e da atriz em relação à dramaturgia escrita, e assim fundaram um mecanismo de atuação all’improvviso — adverso de improvisação — que tornou a atriz e o ator o “coração” do espetáculo.