Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Souza, Henrique Bezerra de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
eng |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.udesc.br/handle/UDESC/14919
|
Resumo: |
A presente pesquisa partiu da investigação de processos de ensino aprendizagem em teatro no ensino superior, na busca de vislumbrar pistas para o fomento da autonomia na construção do conhecimento, de modo que conceba seus participantes como autores do próprio saber. Neste intento, tomou como base as reflexões sobre autonomia e emancipação intelectual defendidas por Paulo Freire e Jacques Rancière relacionando-as com o conceito de jogo, encontrando, nesta aproximação, indícios para o desenvolvimento do ideal supracitado. A investigação se desenvolveu através dos seguintes objetos de estudo: uma parcela da vivência discente do pesquisador no curso superior de Tecnologia em Artes Cênicas do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE), a trajetória docente vivida na mesma instituição e no curso de Teatro-Licenciatura da Universidade Federal do Ceará (UFC), bem como o acompanhamento da encenação O Coro dos Maus Alunos coordenada por outros docentes na disciplina de Montagem Teatral do curso superior de Licenciatura em Teatro da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC). A partir desses objetos, refletiu-se sobre o papel docente e discente, passando por questões éticas que trespassam a sala de aula e podem fomentar a autonomia na construção do conhecimento aqui reivindicada. Com base neste trajeto, defende-se a ideia de encarar o professor como um provocador e vislumbrar o processo de ensino-aprendizagem como um jogo, trazendo com isso a ideia de uma pedagogia inconclusa, próxima ao que é denominado como um jogo infinito. O conjunto de reflexões traçadas na pesquisa aponta pistas que evidenciam a relação jogo-autonomia-emancipação e, conjectura sobre os vínculos e consequências que esses ideais podem trazer ao campo da pedagogia do teatro. |