Ori: o sentido de re-existir: ritualidade afro-brasileira numa experiência cênica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Ferrugem, Paulo Thiago Vieira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Ori
Link de acesso: https://repositorio.udesc.br/handle/UDESC/21168
Resumo: O trabalho disserta sobre a experiência cênica ORI: o sentido de re-existir, construída com saberes provenientes das práticas culturais da Umbanda. Este solo artístico começou em 2019, na disciplina de Laboratório de Composição do Curso de Licenciatura em Artes Cênicas do CEART-UDESC; seu processo de construção seguiu durante a pandemia de forma online, durante as disciplinas de Estética I e Direção I e II (2020-2021); e entre 2022 e 2023, foram realizadas diversas apresentações artísticas e Rodas de Conversas em cidades de Santa Catarina, as quais são relatadas nesta dissertação. O processo experimental com os saberes da Umbanda parte da experiência de vida do autor da dissertação na Terreira Tenda da Mata Pai Joaquim de Angola, localizada no bairro do Campeche, em Florianópolis, Santa Catarina, na qual é médium há oito anos. Para tentar compreender a interseção entre teatro e religiosidade afro-brasileira numa experiência cênica, a investigação tem como referência conceitual as “epistemologias das macumbas” e a noção de “encantamento”, propostos por Luiz Rufino e Luiz Antônio Simas (2018; 2020); a “BORIGRAFIA", de Jesse Cruz (2023) e o “corpo-tela” de Leda Maria Martins (1997; 2002). Esses conceitos se unem à ideia de “reexistência”, central para a discussão sobre teatro negro e elementos de ritualidades de matriz-africana na cena de ORI: o sentido de re-existir.