Práticas cênicas na educação infantil: materialidade, teatralidade e teorias do caos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Silva, Adriana Moreira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.udesc.br/handle/UDESC/17425
Resumo: Esta escrita é um exercício de revisitação ao meu percurso como professora de Teatro na Educação Infantil a partir da prática nomeada Tessituras Cênicas, realizada em 2014 com crianças de cinco e seis anos, em uma escola da rede particular de ensino da cidade de Uberlândia/MG. A partir dessa experiência, trago considerações, discussões e propostas de ampliação das possibilidades de práticas cênicas com crianças pequenas a partir de materialidades distintas que conduzem para a percepção de uma teatralidade instalada. Inspirada e nutrida pelos pensamentos sobre as relações entre arte e criança das educadoras e artistas Marina Marcondes Machado e Anna Marie Holm, me disponho a perceber a criança, suas relações com o outro e a mediação dos processos de ensino e aprendizagem em direção a outro tipo de experimentação da linguagem cênica. As discussões em torno do processo criativo e dos princípios das Teorias do Caos, feitas por Patrícia Fagundes (2010), e o modo sistêmico de percepção do mundo, debatido por James Gleick (2009), conduzem o retorno do meu olhar para a prática já realizada e direcionam uma proposta pedagógica elaborada com base em alguns princípios das Teorias do Caos, que se apresentam como possibilidade para se iniciar a prática cênica na Educação Infantil. É possível ainda encontrar narrativas de fatos do meu cotidiano com meu sobrinho Luís Felipe. Enquanto refletia sobre as discussões desta pesquisa, ele me convidava para o aqui e o agora, me ajudava a identificar, em nossa relação diária, os pressupostos teóricos e me fazia questionar as possibilidades artísticas e pedagógicas do experimentar da linguagem cênica pela criança pequena.