Disponibilidade de fósforo extraído de efluentes da suinocultura para frangos de corte

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Dilkin, Jéssica Daliane
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.udesc.br/handle/UDESC/18581
Resumo: O fósforo desempenha um papel essencial na alimentação de frangos de corte, mas a maior parte presente na dieta está ligada ao fitato, o qual não pode ser digerido pelas aves. O Fosfatobicálcico, principal fonte de fósforo suplementar,é o terceiro ingrediente mais caro da dieta e pode gerar impactos ambientais por meio da excreção de fósforo.O Fosfatode cálcio extraído de efluentes da suinocultura apresenta 4,97 e 16,73% de fósforo e cálcio, respectivamente, o que classifica essa fonte como boa opção naalimentação de frangos de corte. Este estudo tevecomo objetivo avaliar a biodisponibilidade do Fosfatode cálcio (CaPO4) extraído de efluentes da suinocultura em comparação ao Fosfatobicálcico em dietas para frangos de corte. Foram utilizadas 525 aves machos de um dia de idade de uma linhagem comercialespecífica, que foram distribuídas em um delineamento inteiramente casualizado (DIC) em 5 tratamentos com 7 repetições de 15 aves cada. As aves foram criadas até 21 dias de idade para obtenção dasvariáveis produtivase características ósseas de resistência e concentração de matéria mineral, cálcio e fósforo. Foram utilizados cinco tratamentos com base na concentração de fósforo disponível(Pd): T1 -dieta controle (0,11% Pd oriundos do milho e farelo desoja); T2 –dieta basal + 0,10% Pd proveniente do Fosfatode Dejeto; T3 –dieta basal + 0,20% Pd proveniente do Fosfatode Dejeto; T4 –dieta basal + 0,10% Pd proveniente do FosfatoBicálcico e T5 –dieta basal + 0,20% Pd proveniente do FosfatoBicálcico. Os dados foram submetidos à análise de variância (ANOVA) e de Regressão (linear simples e múltipla), onde se obteve a disponibilidade biológica do fósforo da fonte testada pela relação dos coeficientes de regressão, considerando-se o fósforo do Fosfatobicálcico (padrão) como 100% disponível. O Fosfatode cálcio extraído de efluentes da suinocultura, em comparação ao FosfatoBicálcico, apresentou disponibilidades de 82,47; 61,11; 84,63 e 96,68 % para as variáveis consumo de ração, ganho de peso, resistência e matéria mineral óssea, respectivamente, o que resultou em biodisponibilidade média de 81,22 % para frangos de corte.