Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Pereira, Matilde Wrublevski |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.udesc.br/handle/UDESC/17566
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Resumo: |
Esta tese se dedica à reflexão sobre a potência que existe na festa em impulsionar um movimento de participação como pluralidade de singularidades e possibilidade de posicionamento crítico. A pesquisa propõe como ideia central a noção de dramaturgias de festa, inicialmente elaborada e posteriormente aplicada como forma de análise em exemplos de manifestações políticas e espetáculos cênicos. A noção de Dramaturgias de festa surge da necessidade de pensar sobre experiências como público participante em sua dimensão coletiva, aliando uma concepção dramatúrgica, baseada no acontecimento, à um sentido de festividade como ritual que se opõe a dicotomias rígidas. Assim, a noção de dramaturgias de festa habita o espaço entre o festivo e a cotidianidade, sendo construída a partir da reunião dos seguintes elementos: encontro, caos, ritual, combinação de contradições, comunidade, simultaneidade e complementaridade. Através do seu aspecto plural serão abordadas as manifestações #EleNão, o Ato Escolha Cultura e o espetáculo Looping: Bahia Overdub, expondo em cada um deles as distintas potências de posicionamento e estratégias de engajamento para, então, construir paralelos com o contexto histórico brasileiro sobre participação popular. As principais referências presentes nessa pesquisa são Patrícia Fagundes, Óscar Cornago , Jacques Rancière, Victor Turner, Michael Hardt e Antônio Negri |