Dramaturgias na escola: a cena cultivada na parceria entre discentes e docentes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Fuchs, Franco Caldas
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.udesc.br/handle/UDESC/15817
Resumo: Esta dissertação estabelece reflexões sobre formas de se trabalhar com dramaturgias no contexto do Teatro na Escola e em diálogo com diretrizes da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). A partir de autores como Eugenio Barba (2014), Patrice Pavis (2008), Bernard Dort (1986) e Walter Lima Torres Neto (2016), vários conceitos de dramaturgia são analisados historicamente até a contemporaneidade, quando o termo passa a ser entendido não só como composição de um texto teatral, mas como composição de cena e um modo de estruturação de sentidos, escolhas e ações. A pesquisa parte de reflexões sobre processos dramatúrgicos colocados em prática pelo autor da dissertação em um Curso Livre de Teatro. Nesse curso, as crianças foram incentivadas a produzir suas próprias dramaturgias e registros dessas criações, entendidos como "documentos de processo", segundo Cecilia Almeida Salles (2008). A partir de uma pesquisa bibliográfica relacionada ao campo da dramaturgia na Pedagogia do Teatro, também são analisados diversos procedimentos dramatúrgicos que podem ser experimentados por estudantes e docentes. Entre as autoras e autores com quem a dissertação dialoga estão Peter Slade (1978), Viola Spolin (2008), Marco Camarotti (1984), Vilma Campos Leite (2003) e Marina Marcondes Machado (2015). Diante desse referencial, são investigadas as seguintes questões: de que modo o trabalho com dramaturgias potencializa a independência de estudantes em cena?; quais procedimentos podem ser adotados para se trabalhar com processos dramatúrgicos em parceria com discentes, evitando relações impositivas?; quais habilidades da BNCC podem ser mobilizadas nesses processos? e de que modo a produção de documentos de processo afeta a produção de dramaturgias na escola? A pesquisa então aponta como as práticas dramatúrgicas despertam a autonomia de discentes,que são estimulados a criar e a valorizar suas próprias cenas. Nessa perspectiva, é possível elaborar abordagens e práticas inspiradas nas autoras e autores em análise na dissertação, dialogando com diretrizes da BNCC. Nesse percurso, a produção de documentos de processo pode ser uma ferramenta valiosa para promover reflexões, gerando ainda novos materiais de experimentação.