A gordura do ângulo político: da cena política para o debate de mesa, outras narrativas se desenham

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Rocha, Taynara Colzani da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.udesc.br/handle/UDESC/15492
Resumo: O trabalho a seguir discutirá questões estruturais que estão e que não estão sendo debatidas dentro do movimento antigordofobia. A escrita pretende deixar nítidas as diferenças dentre gordofobia e pressão estética, body positive e gordoativismo, tendo em vista que são conceitos que geram confusões na sociedade interessada, no geral. Para além desse momento, debaterá a problemática da dominância da branquitude dentro de espaços de debate sobre questões estruturantes que envolvem corpes gordes, que foi responsável pelo apagamento de pessoas negras gordas no movimento. Onde estão pessoas negras gordas? Quem está ocupando o centro do debate? É urgente que o movimento se repense, para que possamos avançar contra um sistema que impõe a magreza à todes e que, portanto, é responsável pela morte, doenças físicas e psicológicas de pessoas gordas, sejam crianças, jovens ou adultas. Um caminho possível encontrado, para apresentar o debate e instigar reflexões, foi o das artes da cena. A comunicação através da arte se mostra potente e é importante registrar que pensar na luta antigordofobia, só foi possível na convivência com outras pessoas gordas dentro de ambientes cênicos, como o teatro, dança e performance. As artes da cena são responsáveis por transmutar pensamentos, ações, relações, rachando estruturas e escrevendo novas narrativas.