Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Putti, Thaís Ortigara |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.udesc.br/handle/UDESC/15870
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Resumo: |
Partindo de uma escrita acadêmica performática, uma escrita f(r)iccional (LYRA, 2020), esta dissertação, em primeira pessoa, propõe discussões acerca do corpo gorde, do riso e da comicidade. Entendendo que a estrutura que priva o corpo gorde de acessibilidade, que o patologiza, estigmatiza e humilha, é uma opressão estrutural chamada gordofobia, olharei para minhas experiências enquanto uma mulher e atriz gorda, buscando identificar de que forma minhas narrativas são atravessadas pelo preconceito tanto no cotidiano, quanto na cena. A representação da pessoa gorda no teatro, por exemplo, é feita a partir de estereótipos pejorativos consolidados no cotidiano, e que através da arte, reforçam e insistem em um imaginário social gordofóbico. Tendo em vista que a gordofobia é, também, um processo de julgamento que despreza e que humilha, entendo e defendo que o riso, quando disparado à uma pessoa gorda, é uma ferramenta gordofóbica. Como eu, uma mulher e atriz gorda, me relaciono com o riso? Em meio a este sistema opressor, é preciso encontrar saídas, e o texto dramatúrgico Tem mais de mim aqui dentro, escrito por mim, é apresentado nesta dissertação como uma estratégia de criação gorda, uma possibilidade de escrever minhas próprias narrativas. |