Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Souza, Daniela Maria Antunes de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.udesc.br/handle/UDESC/19207
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Resumo: |
Esta dissertação apresento o termo Maternança enquanto um estado performático cotidiano que se propõe coletivo e comunitário assim como propõe um olhar reflexivo sobre práticas artísticas materno performativas políticas em contextos feministas latino americanos e a produção de arte contra a violência de gênero especialmente conectada às pautas da maternidade e do trabalho reprodutivo tecendo junto a autoras referências nos estudos de gênero como Judith butler, Andrea O’reilly e Mary del Priore e dos feminismos nas artes como Maria Brígida de Miranda, Ana Rosangela Colares Lavand e Luciana de Fátima Rocha Pereira de Lyra e às mulheres mães dos círculos em que este trabalho esteve presente possíveis saídas cotidianas para uma vida menos cafetinada (Rolnik, 2018). Proponho para tanto a análise de três performances-materno-feministas em suporte audiovisual realizadas durante a pandemia de COVID-19 “Desaguar” (2020), “Fragmentos - Catar(se)” (2021) e “Ave Eva Evoé” (2021) ambas de minha autoria, assim como seus desdobramentos em oficinas de arpillaria e intervenções artivistas nos atos da marcha das mulheres no 8M na cidade de Florianópolis nos anos de 2022 e 2023. Reflito também na viabilidade do bordado de arpilleras enquanto método de criação e composição artística cênica, considerando as discussões já levantadas por Ileana Caballero (2011), Lola Propaño (2021) e Brisa Rodrigues (2017) acerca do ressurgimento nos contextos latino americanos de uma politização da arte através de práticas carnavalescas, lúdicas e teatrais nos atos de protesto desde o período das ditaduras militares aos dias atuais |