Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Santos, Gladistoni dos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.udesc.br/handle/UDESC/17423
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Resumo: |
Este estudo é fruto do desejo de pesquisar como quem especula, conta histórias e cria estados dançantes fantásticos a partir da fricção entre o ambiente acadêmico, artístico e cotidiano e da confusão entre o real e a ficção, a teoria e a prática. Os estados dançantes como apetites do corpo surgem da aproximação entre as ações de um corpo em estado de susto, riso e gozo. O movimento explosivo no corpo é resultado do desajuste da pesquisadora que é artista, mãe, professora e mulher e escolhe a universidade pública como campo de estudo e trabalho num país chamado Brasil, antes e depois e ainda atravessado pela pandemia. O corpo move em estado de contradição inerente à vontade de aproximar os contextos de vida, da casa, do cotidiano com os da arte e do ensino e acadêmico, por vezes tão descolados e fechados em si mesmos. Nessa perspectiva, dentre algumas, a hipótese desta pesquisa versa sobre como borrar ensino e performance a fim de que as distâncias atritantes acionem potências como criação de outros mundos (im)possíveis com dança na universidade e fora dela. A dança pode ser experimentada com humor encarnado, tentativa de profanar e, em sua poética rebelde, pode vir a ser possibilidade de romper e abalar a sanidade acadêmica, renovando os sentidos políticos, educacionais e estéticos como modos de aprender e criar. Assim, a sala de aula aparece como um espaço para vivência de atos performativos como fios combustores para um ensino ancorado na conectividade, no aprendizado das e pelas sensações e na relação participativa, de coautoria entre professories, alunes, artistas e públicos diferenciados na produção de dança. Desse modo, é a figura performática Maria Samambaia que sai às ruas fazendo perguntas e que divide o ato de escrever com a pesquisadora, professora, mulher, mãe, como coleção de vozes. A escrita se gera no ouvir e contar histórias, se apoia nas vidas narradas em suas particularidades e também atravessadas pelo coletivo social e assim dança, assusta e se assusta, mobiliza lugares, reinventa um jeito de juntar teoria e prática, autoras e pessoas. |