Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Córdova, Karine Alessandra |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.udesc.br/handle/UDESC/11374
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Resumo: |
Ao longo dos anos, observa-se um aumento da presença feminina em diversos setores da sociedade, incluindo ciência, política, esportes e outros. No entanto, as mulheres representam apenas 35% dos estudantes universitários matriculados em cursos das áreas de Science, Technology, Engineering and Mathematics (STEM). Esse cenário faz com que mulheres interessadas em STEM, ao ingressarem nestes respectivos cursos, enfrentem desafios na permanência acadêmica. Isso ocorre em diversas situações, como, por exemplo, a frequente exposição a comentários machistas, questionamentos acerca de suas capacidades, falta de representatividade feminina e tantos outros comportamentos preconceituosos. Com o objetivo de entender a realidade das estudantes universitárias das áreas de STEM, fez-se o uso do design participativo para compreender quais recursos eram considerados essenciais por essas estudantes para enfrentar os desafios dessas áreas. Elas ressaltaram a importância de possuírem redes de apoio, ou seja, estabelecer contato com outras estudantes que compartilham ou compartilharam experiências semelhantes. Essas redes de apoio geralmente formavam-se através de grupos no WhatsApp e interação com ex-estudantes por meio de redes sociais. Embora estas ferramentas tecnológicas oferecessem suporte à troca de experiências, elas não foram desenvolvidas especificamente para esse propósito. Sendo assim, este trabalho desenvolveu os protótipos de uma rede de apoio para estudantes universitárias de STEM por meio de práticas participativas como workshops, brainstormings, oficina criativa e outros. A utilização das práticas possibilitou que a autora e as estudantes universitárias trocassem experiências, relatassem os desafios vivenciados e discutissem a importância da presença feminina nas áreas de STEM, promovendo um aprendizado mútuo. Essa interação trouxe um valor significativo ao presente trabalho, permitindo que temas de grande relevância para a sociedade fossem abordados e, ao mesmo tempo, possibilitando entender as percepções das estudantes para a rede de apoio projetada. Os protótipos desenvolvidos atendem a critérios de usabilidade e foram avaliados tanto quantitativamente como qualitativamente por estudantes de STEM, alcançando resultados satisfatórios nos dois aspectos. |