Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Santos, Márcia Seixas dos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.udesc.br/handle/UDESC/17343
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Resumo: |
Os correlatos neurofisiológicos da eletroencefalografia e a percepção do ambiente construído – coworking – no estado afetivo dos profissionais. A avaliação das interações cognitivas do ser humano com o ambiente construído busca a compreensão necessária para o domínio da relação emocional em que o espaço construído se conecta com o indivíduo. No entanto, os processos mentais, que relacionam o ambiente construído às competências comportamentais vêm sendo recentemente aliados ao avanço tecnológico. Ergonomia e neurociência se unem, então, nos estudos relativos ao desempenho do homem com produtos, sistemas, máquinas e ambientes. Desse modo, a pesquisa objetivou avaliar a percepção ambiental de profissionais de coworking, em relação ao seu estado afetivo, através de parâmetros quantitativos, do método neurofisiológico de eletroencefalografia, associados a parâmetros qualitativos. Foram definidos dois ambientes de trabalho, em um coworking na cidade de Florianópolis/SC, para investigação em experimento com oito participantes. Construções filosóficas e observações de padrões comportamentais embasaram os estudos acerca dos espaços construídos e sua influência no comportamento humano originalmente, mas ainda compõem evidências descritivas distantes para atestar as razões dessas relações. Mesmo com o avanço da tecnologia até o presente momento, os métodos neurocientíficos nas investigações pessoa-ambiente necessitam maior aprofundamento. Tais deficiências justificam a abordagem multimétodos da presente pesquisa, onde o método quantitativo foi realizado pela técnica de avaliação neurofisiológica de eletroencefalografia (EEG), como modo de quantificar os dados coletados, e a metodologia qualitativa se desenvolveu com a aplicação de questionário em escala Self-assessment manikin (SAM) e entrevista semiestruturada. O tratamento dos dados compreendeu análise estatística descritiva e relacional, com auxílio do software SPSS, e análise de conteúdo temático-categorial. A medida das emoções pela escala SAM identificou forte valência positiva para o ambiente mais complexo, denominado “sala 1”, e para a “sala 2”, o ambiente menos complexo, uma valência neutra e negativa, de intensidade média e fraca. As entrevistas inferiram a preferência unânime pela “sala 1”, onde os participantes se sentiram mais estimulados e animados devido às características de cores variadas e diversidade de informação, e ao fato de ter pessoas e movimento. A “sala 2” agradou menos por provocar sonolência e desconforto, em função de ser monocolor e ter poucos elementos, estímulos, informação e cor. As variáveis referentes ao EEG e à escala SAM foram correlacionadas pelo teste ? de Spearman, apresentando relação apenas quanto à “sala 2”, menos complexa, e indicando maior significância na adoção do par de eletrodos Fp1-Fp2 nesse procedimento. Enquanto que para a “sala 1”, mais complexa, não houve correlação. Logo, os resultados confirmaram parcialmente a hipótese do estudo, de que os parâmetros quantitativos do EEG possuem relação com os parâmetros qualitativos na identificação do estado afetivo de profissionais em coworking. |