Até o fim do mundo: povos originários de Abya Yala, performances, pedagogias e (imagens) políticas possíveis em perspectiva anti-colonial

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Almeida, Lígia Marina de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.udesc.br/handle/UDESC/15540
Resumo: Este trabalho visa apresentar materiais, produzidos a partir de diferentes suportes artísticos, que apresenta algumaS corporalidadeS culturaiS desenv(I)vidas por seres humanos, de distintos povos originários de Abya Yala, como forma de reXistência ao sistema político-econômico colonial hegemonicamente vigente.Tais materiais foram desenvolvidos entre 2017 e 2021 e serão reunidos aqui menos na tentativa de analisá-los e mais na crença de que a própria materialidade das diversas experiências, apresentadas em conjunto, comunica uma possível relação entre arte, educação e culturas indígenas, na intenção de transformar a condição histórica que nos encontramos num sentido anti-colonial/capitalista.Minha autoria, enquanto pesquisadora neste trabalho, está mais centrada na proponência, articulação e co-criação dos diversos projetos artístico-pedagógicos que serão aqui apresentados. Assim, considero essa tese como um compartilhar dos frutos que colhemos nesse caminho de quatro (mil) anos que pode servir a qualquer pessoa interessada na imbricação entre arte e as diferentes formas de ser/estar (in)díg(e)nas em relação às outras formas de vida não-humanas neste vasto universo.Acredito que cada fruto desses que compartilharemos aqui, vem recheado de sementes já que foram semeados e cuidados de forma antagônica ao agronegócio, este que produz alimentos/vida envenenados e às vezes até sem sementes férteis. Nossas sementes podem (quem sabe) servir também,especialmente, aos interessados em uma mais efetiva aplicação da Lei 11.645/2008 que instaurou a obrigatoriedade do ensino das culturas afro-brasileiras e indígenas na educação básica de todo país: quem sabe esse conjunto de trabalhos artísticos possam servir de insPIRAÇÃO para práticas de arte-educação focalizadas na vivência de outros mundos possíveis aqui e agora.