Ala das passistas irritadas: fantasias, projetos e passinhos feministas decoloniais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Teixeira, Java Orlando
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.udesc.br/handle/UDESC/17620
Resumo: Esta pesquisa investiga a ala de passistas da escola de samba Dascuia, de Florianopolis. Atraves de experiências vividas (CURIEL, 2020) como passista no carnaval de 2020, passei a questionar algumas dinâmicas da ala. Em princípio, o objetivo desta pesquisa era escutar as passistas, através de uma etnografia, para descobrir o que pensam sobre a ala. A pesquisa, no entanto, foi atravessada pela pandemia da COVID-19, que impediu o acontecimento dos carnavais subsequentes, acarretando na desmobilização da ala de passistas, dificultando os encontros e a vida de todos de modo geral. Fundamentada pelos feminismos decoloniais (CURIEL, 2020; LUGONES, 2014; SEGATO, 2019) e inspirada por Spivak (2010), o objetivo desta pesquisa se transformou em criar uma ação que viabilizasse o encontro das passistas, onde pudessem se articular entre si, dançar, falar e se escutar. Seguindo as propostas metodológicas escolhidas, a antropologia por demanda (SEGATO, 2019) e a pesquisa participante (BORGES, BRANDÃO, 2008), o caminho encontrado foi a produção de um projeto cultural intitulado Projeto Samba Verde e Rosa, via lei Aldir Blanc de auxílio emergencial à cultura.