Resgate vegetativo, estabelecimento in vitro e estaquia de drimys brasiliensis miers

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Silva, Jaiton Jaime das Neves
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.udesc.br/handle/UDESC/16214
Resumo: Drimys brasiliensis, conhecida popularmente como cataia, é uma espécie arbórea nativa da Mata Atlântica que apresenta importância fitoquímica, fitoterapêutica, aromática e econômica, sendo utilizada na fabricação de licores, condimentos, além de amplo uso na medicina popular, dentre outros. É considerada uma espécie de difícil multiplicação via sementes, apresentando dormência por imaturidade embrionária. Assim, objetivou-se com este estudo analisar o resgate vegetativo, estabelecimento in vitro e a propagação via estaquia de Drimys brasiliensis. Para isso, realizou-se a aplicação das técnicas de anelamento a 30 e 90 cm do solo, semianelamento a 30 cm do solo e galhos podados acondicionados vertical e horizontalmente. Em seguida, foi avaliada a capacidade de emissão de brotações. Com as brotações obtidas no resgate vegetativo, foram confeccionadas as explantes utilizadas na micropropagação em resposta a diferentes tempos de imersão em hipoclorito de sódio 1,0 % (v/v) (0, 10, 15 e 20 minutos). Foram avaliadas as percentagens de contaminação total, bacteriana, fúngica e oxidação fenólica. O delineamento utilizado foi inteiramente casualizado, com três repetições de dez explantes. Na estaquia foram testados três tratamentos: brotações obtidas das técnicas de resgate vegetativo, da parte aérea de indivíduo adulto e de galhos destacados e acondicionados em mini-tunel. Foram avaliadas percentagem de sobrevivência das estacas, percentagem de estacas com calos e percentagem de enraizamento. De modo geral, os métodos de resgate vegetativo testados apresentaram potencial na indução de brotações, destacando-se a indução por meio de galhos acondicionados verticalmente. Na micropropagação, a imersão em hipoclorito de sódio se mostrou eficiente no controle da contaminação por fungos; entretanto, não foram observadas diferenças significativas em relação ao controle de contaminação bacteriana. Quanto a estaquia, foram observados melhores resultados para estacas herbáceas, tanto para sobrevivência quanto para formação de calos. Não houve enraizamento de estacas para o período avaliado. Apesar das adversidades encontradas na propagação de espécies florestais nativas, a exemplo de Drimys brasiliensis, as vantagens, do emprego desta técnica, estimulam o desenvolvimento de protocolos mais eficientes.