O intérprete educacional e os saberes necessários para a sua atuação nos anos finais do ensino fundamental

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Godoi, Jonas Bento de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.udesc.br/handle/UDESC/1254
Resumo: Este estudo teve como objetivo analisar quais saberes os Intérpretes Educacionais (IEs) utilizaram para atuarem nos anos finais do Ensino Fundamental do Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Santa Catarina (CA/UFSC) em um período pós-pandêmico. Dispôs-se de objetivos específicos, encarregados de: elencar as dissertações e as teses relacionadas ao Intérprete Educacional (IE), publicadas entre 2013 a 2023; identificar os saberes utilizados pelos IEs nos anos finais do Ensino Fundamental do CA/UFSC; diferenciar todos os saberes identificados, bem como suas fontes de aquisição e formas de utilização; e discutir sobre a atuação do IE, sua presença em sala de aula e em todo o âmbito escolar. Metodologicamente, é uma pesquisa de cunho qualitativo, cujos dados foram coletados por meio de questões semiestruturadas e entrevistas realizadas com os IEs. Sua ferramenta analítica foi a Análise Textual Discursiva (ATD). Na análise, o corpus foi desconstruído, unitarizado, categorizado, descrito, argumentado/interpretado e elaborados metatextos, a fim de apresentar a dialogicidade do autor com a fala dos sujeitos investigados. Embasado em Tardif (2008), Saviani (1996), Pimenta (2005), Gauthier (2013) e Freire (2022), identificaram-se diversos saberes utilizados pelos IEs que atuam nos anos finais do Ensino Fundamental, compatíveis com a atuação dos docentes, conhecimentos importantes que guiam e aperfeiçoam suas práticas cotidianamente. Porém, a carência de uma formação específica para a interpretação educacional é nítida, refletida principalmente nos relatos de atuação no componente curricular de matemática. Mesmo os saberes pedagógicos suprindo algumas lacunas, urge pensar em uma formação específica para afagar a atuação dos IEs e garantir êxito no processo de ensino-aprendizagem de discentes surdos em escolas regulares inclusivas.