Mediações artísticas e audiodescrição: o fazer e o fruir no teatro com pessoas com deficiência visual

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Nóbrega, Andreza
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.udesc.br/handle/UDESC/18674
Resumo: O tema da acessibilidade tem ganhado espaço no campo teatral, no entanto vale considerar que as noções de acesso contemplam múltiplas possibilidades, tão diversas quanto a própria diversidade humana. Com o intuito de refletir acerca da relação das pessoas com deficiência com o acontecimento artístico, buscou-se realizar experimentações artístico-pedagógicas com pessoas com deficiência visual no teatro, por meio conversações e trocas entre pessoas com e sem deficiência visual, a fim de conceber práticas de criação cênica e ações de mediação, envolvendo o universo estético do espetáculo em diálogo com a audiodescrição. Esta pesquisa de cunho qualitativo e exploratório teve como campo de imersão reflexiva a realização de duas ações, sendo o fazer teatral contemplado de forma mais específica em Experiri Lab de Artista (2018), e o fruir nas ações de mediação criadas para o AudiodescriçãoLAB (2019). A primeira etapa consistiu na realização de um curso de teatro, com carga horária de 60 horas, direcionado a um público de pessoas com e sem deficiência visual. A segunda etapa foi desenvolvida dentro do circuito do projeto Palco Giratório do SESC, e teve como foco as mediações artísticas criadas para sete espetáculos distintos apresentados com audiodescrição. As abordagens práticas e teóricas desta investigação foram atravessadas por temas como: teatro para e com pessoas com deficiência visual, mediação teatral, audiodescrição, multissensorialidade e artesania. E evidenciam que a acessibilidade, para além da audiodescrição na perspectiva das pessoas com deficiência visual, pode ser compreendida como um campo expandido, aportando contribuições significativas, tanto nos modos de ensinar e de fazer teatro, quanto no acesso das pessoas com deficiência aos espetáculos teatrais