Língua brasileira de sinais e imagens: o processo de ensino aprendizagem da fotografia usando interfaces digitais projetadas para pessoas surdas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Marcos, Janaina Ramos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.udesc.br/handle/UDESC/17916
Resumo: No contexto escolar, a inclusão social de pessoas com deficiência, especialmente surdos, tem aumentado, exigindo o desenvolvimento de metodologias de ensino e interfaces de comunicação adaptadas a esses alunos. Os surdos estão cada vez mais utilizando novas tecnologias de comunicação, como vídeo, para se expressar. No entanto, ensinar disciplinas como fotografia para esses alunos enfrenta desafios, como a falta de equipamentos adequados em algumas escolas e a escassez de materiais em Libras (Língua Brasileira de Sinais) para uso em sala de aula. Com o objetivo de aperfeiçoar o ensino-aprendizagem da fotografia para surdos, uma pesquisa exploratória foi realizada utilizando interfaces digitais e smartphones. O estudo adotou uma abordagem qualitativa e foi dividido em cinco etapas: revisão bibliográfica, fundamentação teórica, construção do material didático (identidade visual, site, aplicativo, vídeos e redes sociais), aplicação do minicurso de fotografia (via WhatsApp e focado em smartphones) e análise dos dados coletados. O minicurso "Libras e Imagens" contou com a participação de 20 alunos surdos e incluiu vídeos introdutórios, tarefas no site e no aplicativo, além do envio de fotografias para análise e exposição virtual. Os resultados demonstraram que o curso foi efetivo, com cerca de 45% dos participantes sem conhecimentos prévios em fotografia. Após a conclusão, 85% dos alunos demonstraram maior interesse pela fotografia, e 95% compreenderam os conceitos apresentados nos materiais desenvolvidos, o que confirmou a hipótese da pesquisa. A análise revelou que o uso do aplicativo levou a fotografias mais criativas, enquanto o site incentivou os participantes a aprenderem por meio da imitação dos exemplos apresentados. Esses resultados destacam a importância de abordagens educacionais inclusivas que atendam às necessidades dos alunos surdos. A combinação de metodologias e tecnologias digitais mostrou-se promissora no ensino de fotografia, proporcionando uma experiência de aprendizado enriquecedora e empoderadora para pessoas surdas.