Estresse oxidativo e enzimas do metabolismo energético de frangos alimentados com dietas contendo fitase

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Lima, Jéssica Line Farias de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.udesc.br/handle/UDESC/18255
Resumo: A busca por maior produtividade a baixo custo é um objetivo constante na avicultura de corte. A alimentação das aves representa grande parte dos custos de produção, principalmente devido à energia, proteína e aminoácidos sulfurados e lisina. Os minerais, como o fósforo, também têm impacto nos custos das rações, correspondendo a cerca de 2% a 3% das despesas totais. A enzima fitase surge como uma possibilidade para otimizar a utilização dos nutrientes com a degradação do fitato, podendo, quando presente, diminuir seus efeitos antinutricionais e liberar fósforo fítico. Essa enzima tornou as rações formuladas com milho e farelo de soja mais vantajosas em termos econômicos, pois sua adição associada a redução dos minerais da dieta não prejudica o desempenho dos animais. O estudo avaliou o desempenho zootécnico, coeficientes de digestibilidade e níveis de enzimas em frangos submetidos a diferentes níveis dietéticos de cálcio e fósforo, com adição ou não de fitase. Não houve diferença estatística no ganho de peso e conversão alimentar entre grupos suplementados e não suplementados com fitase, alinhando-se com estudos anteriores. Nas análises de digestibilidade, o tratamento CN2 + SUNPHASE destacou-se, indicando melhores níveis de digestibilidade para matéria orgânica, energia bruta e proteína bruta. Pela primeira vez, observou-se que a fitase manteve os níveis de CK citosólica no grupo controle, sugerindo benefícios na manutenção das funções celulares normais e recuperação pós estresse metabólico. Em grupos com proporções mais baixas de Ca:P, o estresse metabólico foi maior, levando a uma maior demanda de enzimas CK citosólicas. Os níveis de adenilato quinase foram mais altos nos tratamentos CN3, indicando aumento na demanda energética, provavelmente relacionada às alterações nos níveis ideais de Ca:P. Podemos concluir que a adição da enzima fitase associado a dietas com concentrações recomendadas ou ligeiramente diminuídas de cálcio e fósforo podem reduzir o estresse oxidativo e injúrias celulares no tecido intestinal de frangos de corte, não afetando os parâmetros de digestibilidade e melhorando o desempenho dos animais.