Espacialização de sítios produtivos para pinus taeda l. na região Oeste Catarinense

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Krüger, Amanda
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.udesc.br/handle/UDESC/16634
Resumo: A produtividade de um povoamento florestal depende de fatores como a idade, tratamentos silviculturais e qualidade do sítio. O sítio, quando associado às florestas de produção, é definido como a capacidade de uma região em produzir madeira. Para que haja uma máxima produção em um empreendimento florestal, é crucial realizar um planejamento eficaz, em que, com a informação da capacidade produtiva do local, se torna muito mais eficiente. Com isso, o objetivo da pesquisa foi testar métodos da classificação da capacidade produtiva para floresta de Pinus taeda L. e gerar mapas produtivos para a espécie na região Oeste do estado de Santa Catarina. A área de estudo possui 861 hectares de efetivo plantio, com idades entre seis e dezessete anos, somente povoada com Pinus taeda L. Nesta área estão distribuídas 242 unidades amostrais permanentes, utilizadas para as modelagens. Os pares de dados contendo altura dominante e idade, foram utilizados para a realização da classificação de sítio pelo método da Curva Guia, Predição dos Parâmetros e Equação das Diferenças. Para o método da Curva Guia, foram testados os modelos de Schumacher, Silva-Bailey, Mitscherlich e Chapman Richards, sendo avaliado o de melhor desempenho a partir dos critérios de Akaike (AIC), Bayesiano (BIC), Raiz quadrada do resíduo médio (RMSE %) e gráfico dos resíduos. Já para os métodos de Equação das Diferenças e Predição dos Parâmetros, foram utilizados os modelos de Schumacher e Chapman-Richards respectivamente. Além disso, foi calculado o teste de anamorfismo com a verificação da constante “k” e pelo Coeficiente de Variação (CV%). Também foi realizada a comparação entre as estimativas dos sítios para os melhores modelos de cada método por meio do teste de identidade de modelos F de Graybill. Foram interpolados os mapas temáticos de capacidade produtiva para cada método de classificação de sítio, utilizando o método de Krigagem ordinária. Com isso, foram calculadas as áreas de cada classe de sítio para os respectivos métodos e realizado um comparativo. De acordo com os resultados obtidos, para a classificação pelo método da Curva Guia o modelo de Silva-Bailey foi considerado o de melhor desempenho. Conforme o teste de anamorfismo, há um indicativo de que o povoamento possui um comportamento de crescimento polimórfico, ou seja, detém de um padrão de incremento em altura dominante diferente para os locais e para os diferentes sítios. Estimando-se os sítios para as unidades amostrais, observou-se que os métodos de classificação apresentam diferenças estatísticas, segundo o teste de identidade. Identificou-se que o método da Equação das Diferenças não foi adequado para esse cenário, em que, houve uma superestimativa do sítio mais produtivo e uma subestimativa no sítio de menor produtividade, essa discrepância foi refletida nos mapas gerados.