Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Souza, Geórgia Mendes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.udesc.br/handle/UDESC/1263
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Resumo: |
Esta pesquisa, partindo de uma perspectiva autobiogeográfica, investiga as rela ções entre memória, território e coletivo para criar um lugar de pertencimento para artistas visuais nordestinas. Utilizando a Autobiogeografia, de Manoela Rodrigues, e a noção de Oralimagens, de Francilene Silva, como ferramentas metodológicas, busco trançar teorias decoloniais e feministas, propondo reflexões sobre as histó rias e práticas de artistas nordestinas. Este estudo nasce de uma problematização dos centros hegemônicos da arte, abordando as ausências das artistas visuais nordestinas na História da Arte, destacando a necessidade de reconhecê-las no cenário das artes visuais no Brasil, pois, além das opressões de gênero, elas também enfrentam assimetrias regionais impactadas pela hegemonia da região Sudeste. Assim, alinhada com as pensadoras decoloniais Silvia Rivera Cusicanqui, Gloria Anzaldúa e Lorena Cabnal, valorizo a história pessoal e as poéticas de artistas nordestinas como Gê Viana, Eliana Amorim, Simone Barreto, Maria Macêdo, Ana Lira e Rose Afefé. Por fim, ao entrelaçar-me com essas artistas, busco criar uma rede de diálogos onde emergem histórias e práticas artísticas, com o intuito de criar conexões e pertencimento para nós, mulheres artistas nordestinas. Destacando como a força e a urgência do elo entre mulheres em deslocamento são fundamentais para a construção de um lugar de cura, partilha e criação. |