Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Mario Henrique Rosa de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.udesc.br/handle/UDESC/18119
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Resumo: |
Esta tese propõe uma alternativa para pensar a fotografia. Durante toda a sua história teóricos e artistas tentaram identificar a natureza da fotografia, de forma que fosse possível encontrar a característica mais fundamental dessa imagem que surgiu com a marca da objetividade e da ciência. Essa busca tinha como objetivo encontrar um lugar para a fotografia e definir seus limites. Muitos pesquisadores concordaram que a natureza da fotografia poderia ser definida por seu aspecto indicial. Contudo, as misturas observáveis na arte contemporânea impuseram novas instabilidades. Nossa hipótese é que não é possível apontar a natureza da fotografia de forma fixa e imutável, ou mesmo definir os seus limites. Desde o seu surgimento a fotografia apresentou, acolheu e produziu diferenças de todas as ordens, e essa é a única constante observável. Por esse motivo propomos pensar a fotografia como uma imagem vulnerável, cujos limites se reconfiguram continuamente. O referencial teórico utilizado inclui os conceitos de membrana, co-presença, devir e vulnerabilidade propostos por Gilles Deleuze, Felix Guattari e Sueli Rolnik. Para demostrar a enorme diferença que se manifesta na fotografia apresentamos ao longo do texto, obras do século XIX, do século XX e contemporâneas. Também fizemos um levantamento de obras de artistas brasileiros apresentadas pela Revista Zum, publicada pelo Instituto Moreira Sales, no período de 2011 a 2021. Esse levantamento nos permitiu a elaboração de quatro grandes territórios, que confirmam que a fotografia é uma imagem destinada e sujeita à produzir e à sofrer diferença e portanto, incapturável por limites. |