Estudo biomecânico do subir e descer degraus

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2001
Autor(a) principal: Roesler, Lisete Teresinha Mecca
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.udesc.br/handle/UDESC/20861
Resumo: O objetivo deste trabalho foi uma análise Biomecánica do ato de subir e descer degraus de diferentes alturas que são encontrados em nosso entorno, e que são habitualmente utilizados pela população. A presença dessas situações de degraus é uma realidade em nosso meio tanto no acesso a ônibus como em arquibancadas de estádios ou calçadas c canteiros utilizados como atalhos. Para realização deste trabalho foram utilizadas conjuntamente as técnicas de emometria, dinamometria e antropometria e analisados 16 sujeitos de ambos os sexos com estaturas de l,55m a l,86m. Estes sujeitos subiram e t desceram degraus de 20, 40 c 60cm dc altura em velocidade livre com média de 3,84km/h para a subida e 3,95km/h para a descida, comparados entre si e com o referencial de marcha no plano. Foram utilizadas duas plataformas dc forças para aquisição das variáveis da força de reação do solo a uma freqüência de 700Hz e o sistema SPICA DMAS para aquisição das variáveis cinemáticas a 120 quadros por segundo. Foram analisadas as forças verticais em sua magnitude e em seus aspectos temporais, bem como o ângulo de flexão do joelho, tempo e comprimento do ciclo. Verificou-se um aumento na magnitude da força vertical para o segundo pico na subida e para o primeiro pico para na descida, atingindo até quatro vezes o peso corporal para a descida do degrau de 60cm. Em seus aspectos temporais a situação de degrau de 60cm provocou a perda do padrão da curva do apoio na descida. O tempo decorrido do primeiro contato do pé até a ocorrência do primeiro pico de força teve seu valor reduzido de 200ms para o andar no plano para até menos de 1 OOms para a descida do degrau de 60cm. Esta situação associada as altas cargas observadas geram grande impacto sobre as estruturas músculo-esqueléticas. A situação de subida gerou situações de grande flexão na articulação do joelho. Foram encontrados ângulos de flexão do joelho * superiores a 90° para os degraus de 40 e 60cm de altura, configurando situação de grandes forças compressivas na articulação patelo-femoral. De uma maneira geral pode-se concluir que a utilização de degraus de grandes alturas como escadas ou acessos representam uma exposição do aparelho locomotor à cargas muito altas quer como impacto, quer como forças compressivas nas articulações.