Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Kuriki, Heloyse Uliam |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/82/82131/tde-23052013-103642/
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Resumo: |
Subir e descer escadas são atividades funcionais habituais e muito relatadas como queixa principal por pacientes com alterações ortopédicas como a síndrome dolorosa femoropatelar - por ser um movimento que acarreta descarga de peso unilateral e assim causa um aumento da dor - e por pacientes com afecções neurológicas - devido à dificuldade na execução deste gesto. Além disso, a subida e descida de escadas é habitualmente utilizada como técnica terapêutica na reabilitação destes pacientes; porém poucos estudos foram realizados com o intuito de caracterizar este gesto e, estes estudos, concluem que a alta variabilidade dos dados não permite confirmar os resultados. Estudos com pacientes com dor femoropatelar usualmente avaliam estes sujeitos com eletromiografia de superfície e sugerem que exista um déficit de equilíbrio na musculatura estabilizadora da patela e que esta é a causa da dor nestes pacientes; porém, também há uma grande variabilidade nos resultados encontrados, não sendo possível confirmar esta hipótese. Neste contexto, este estudo teve o objetivo de verificar quais parâmetros do sinal eletromiográfico apresentaram boa reprodutibilidade e menor variabilidade e são, portanto, mais adequados para caracterizar o gesto proposto, podendo ser utilizado para comparar grupos de indivíduos com e sem dor femoropatelar. Para isto, foi utilizada a eletromiografia para avaliar a atividade dos músculos vasto lateral e vasto medial do quadríceps durante a subida de escada em 39 indivíduos clinicamente saudáveis e 23 indivíduos com dor femoropatelar. Os resultados mostraram que os parâmetros que apresentaram boa reprodutibilidade entre os dois dias de avaliação foram: início de ativação, duração da contração muscular, tempo mediano da contração, intensidade do sinal, co-ativação muscular e frequência mediana. Dentre estes parâmetros, aqueles que permitiram diferenciar os grupos de estudo foram o tempo mediano da ativação, que ocorreu mais tardiamente nos indivíduos com dor e a co-ativação muscular, que demonstrou menor porcentagem de ativação conjunta nos indivíduos com dor. Estes dados indicam uma alteração no controle neuromotor durante a subida de escada, sugerindo que a abordagem clínica deva passar por treinos de equilíbrio, coordenação e propriocepção, para melhorar a estabilidade articular durante a realização de atividades dinâmicas. |