Criação em coletivo e Modo Operativo AND: aproximações a partir do trabalho do grupo Teatro Secalhar

• Ano de defesa: 2022
• Autor(a) principal: Santos, Vinicius Medeiros dos
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Palavras-chave em Português: Teatro; Atores
• Link de acesso: https://repositorio.udesc.br/handle/UDESC/17357

O presente trabalho procura traçar possíveis paralelos entre a criação em coletivo e o sistema de pensamento e prática nomeado Modo Operativo AND a partir da descrição e análise dos processos criativos de três trabalhos do grupo curitibano TEATRO SECALHAR. Recorre-se à revisão bibliográfica para abordar o conceito de criação em coletivo, discutido por Nitza Tenenblat (2015), e sua relação com as experiências históricas de processos de criação teatral menos verticalizados, no Brasil e internacionalmente, usando como referência especialmente os trabalhos de Antônio Araújo (2011, 2018), Stela Fischer (2010) e Kathryn Syssoyeva e Scott Proudfit (2013). Para discutir os pressupostos teóricos e metodológicos do Modo Operativo AND, são utilizadas centralmente as publicações de Fernanda Eugenio, bem como sua publicação conjunta com João Fiadeiro, o artigo “O jogo das perguntas: Modo Operativo ‘AND’ e o viver junto sem ideias” (2013). As produções do grupo TEATRO SECALHAR estudadas são o espetáculo teatral “lepAp” (2018), o espetáculo virtual “Tanya: experimento para um encontro” (2020) e o filme “CRIPTA” (2021). Para compor a trajetória dos processos de criação abordados fez-se uso de registros do próprio grupo, como gravações em vídeo de encontros, diário pessoal do pesquisador, fotografias, dentre outros. Buscou-se, dessa forma, mapear o uso do ferramental teórico-prático do Modo Operativo e suas potencialidades e contradições na interação com a criação teatral em coletivo.