Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2025 |
Autor(a) principal: |
Demeda, Mateus Alan |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.udesc.br/handle/UDESC/15172
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Resumo: |
A produção de animais a pasto resulta em uma produção geralmente com menor custo e carne com a presença de propriedades benéficas para a saúde humana, quando comparada a engorda em confinamento. A engorda somente a pasto pode resultar em maior tempo para atingir as características ideias para o abate. Deste modo, a utilização de uma alimentação com pastagem após o período de confinamento pode ser uma alternativa para atingir o abate precoce e com qualidade de carcaça e carne. Desta forma o objetivo deste estudo, foi verificar se a alimentação a pasto pós-confinamento modifica o perfil de ácidos graxos, tornando a carne mais saudável para o consumo e com melhores características sensoriais. Após a desmama, 22 novilhas da raça Angus (4±1 meses) foram mantidas por 6 meses em pastagem do gênero Cynodon, 30 dias antes da entrada no confinamento os animais receberam suplementação de silagem (1,2% PV). No início do confinamento foi realizada a mensuração da espessura de gordura subcutânea (EGS) na picanha e entre a 12º e 13º costelas, também mensuração da área de olho de lombo (AOL). A alimentação no confinamento foi com silagem de milho (1,16% PV) e concentrado (1,37% PV). Após 94 dias de confinamento 11 animais foram abatidos, e os demais permaneceram no confinamento recebendo alimentação com aveia preta (Avena strigosa) (0,9% PV), durante 42 dias, após encaminhadas ao abate. A terminação com o fornecimento de pastagem proporcionou maior rendimento de carcaça (P:0,020) e uma tendência de maior peso de carcaça fria (P:0,091), mas tendência de menor AOL quando comparada aos animais terminados apenas em confinamento (P:0,062). Houve diferenças significativas nas características físico-químicas da carne, sendo que os animais que receberam a pastagem tiveram menor perda de exsudato (P<0,0001) e menor força de cisalhamento (P:0,011). Modificações na coloração da gordura foram observadas no momento do abate e 24 horas após, porém na coloração do músculo somente foram observadas tendências de variação nas 48 horas após o abate. Na análise sensorial, a carne dos anmais que receberam a alimentação a pasto obteve maior nota para o aroma (P:0,022). Na avaliação do perfil de ácidos graxos, a alimentação com pasto proporcionou redução na carne de n-6, AGPI, n-3, bem como o aumento da relação n-6/n-3, na gordura resultou em aumento dos ácidos palmitoleico e ácido ?- linolênico. Em conclusão, o fornecimento de aveia preta pós confinamento, proporcionou uma carne mais macia, menores perdas de exsudato e maior escore do descritor sensorial de aroma, além de modificações no perfil lipídico. |