Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Scoz, Emanuella |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.udesc.br/handle/UDESC/20252
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Resumo: |
A pesquisa, desenvolvida entre 2020 e 2024, investigou as dinâmicas interpretativas no Design de Moda, a partir das dificuldades dos designers em interpretar semanticamente os fenômenos simbólicos na relação entre o ser humano e os artefatos. Essas dificuldades também foram observadas no processo de ensino e aprendizagem em Cursos de Design de Moda. O estudo buscou entender como o uso de referenciais semânticos poderia melhorar a compreensão e atribuição de significados aos artefatos de moda, uma prática já consolidada no Design industrial. A hipótese central foi que a sistematização de referenciais semânticos aplicados ao Design de Moda poderia aumentar a assertividade do designer, otimizar o processo criativo e auxiliar no ensino da área. O objetivo geral foi apresentar um modelo interpretativo e diretrizes semânticas para o Design de Moda, desenvolvidos a partir da interdisciplinaridade entre Design semântico, ergonomia cognitiva, moda e semiótica. Especificamente, a pesquisa visou identificar referenciais semânticos, analisar métodos de Desenvolvimento de Produto (PDP), categorizar diretrizes estéticas e simbólicas, e validar os dados coletados. A metodologia incluiu revisão bibliográfica (Marconi, Lakatos, 1999), análise sincrônica e diacrônica dos artefatos de moda (Bonsiepe, 1986), e análise temática (Bardin, 2016). A validação dos dados foi realizada por meio de pesquisa exploratória com questionários aplicados a profissionais de Design de Moda em 2020, e testes do modelo interpretativo com estudantes e profissionais entre 2022 e 2024. O referencial teórico incluiu autores como Krippendorff (2005), Mukarovksi (2000), Greimas (1984), Peirce (2005) e Scoz et al. (2019). O resultado foi a criação de um modelo interpretativo para auxiliar o processo criativo, com ferramentas úteis impressas ou digitais, aplicáveis tanto na prática profissional quanto no ensino do Design de Moda. |