Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Krefta, Sandiane Carla |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.udesc.br/handle/UDESC/16641
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Resumo: |
Os painéis compensados são amplamente utilizados na construção civil como fôrmas para concreto, sendo produzidos, em sua maior parte, por lâminas de Pinus spp e adesivo a base de resina fenol formaldeído, o qual confere resistência a umidade. No entanto, após diversos reusos, as fôrmas perdem as suas características originais de rigidez resistência, devido as intempéries e ao contato permanente com a água da composição do concreto, além de aderir a massa de concreto produzindo mudanças no acabamento da superfície da estrutura. O objetivo do estudo foi avaliar a influência dos revestimentos nas características e propriedades de painéis compensados não-estruturais de uso exterior de Pinus spp., utilizados como fôrma de concreto, ao longo de vinte reusos e após a exposição a condições adversas de radiação, precipitação e condensação. Foram utilizados 20 painéis comerciais com 18 mm de espessura, os quais foram cortados em 4 menores devido as dimensões da prensa do laboratório, originando 80. Cada grupo de 16 painéis foi revestido separadamente com óleo, resina melamínica, filme melamínico e tego filme, sendo os 16 restantes, atuando como testemunha. O plano experimental foi dividido em dois, de acordo com a análise realizada. Na análise qualitativa, foram utilizados 10 tratamentos, caracterizados pelos cinco revestimentos e pela aplicação de desmoldante a cada reuso. Em cada tratamento, foram produzidas 3 caixas com 4 laterais e um fundo, nas quais foram depositados concreto a cada cinco dias, finalizando o processo em 20 reusos. A avaliação desta etapa foi feita por meio de notas, que variaram de 0 (Inutilizado) a 5 (Muito bom), conforme as características das superfícies da fôrma (painel) e do concreto após cada reuso. Na análise qualitativa, foram retirados corpos de prova de cada revestimento, os quais foram submetidos a 10, 30 e 50 ciclos de radiação, precipitação e condensação em câmara de envelhecimento acelerado, de acordo com os procedimentos descritos na ASTM G154 (2006). Após a finalização dos ciclos, foi realizada a determinação da densidade, do teor de umidade, da resistência e rigidez a flexão estática, e da resistência ao cisalhamento na linha de cola. Como resultados, verificou-se que as propriedades físicas e mecânicas dos painéis fôrma atenderam os parâmetros de referência, independentemente do período de exposição as condições ambientais adversas, assim, o número de reusos foi definido em função da qualidade da superfície dos painéis fôrma e do concreto ao longo dos ciclos de uso. Para a formação de concreto que não permite imperfeições na superfície, observou-se que os painéis fôrma sem revestimento podem ser utilizados 11 vezes sem desmoldante (s/d) e 14 com desmoldante (c/d); com óleo, 15 s/d e c/d; com resina melamínica, 8 s/d e 15 c/d; com filme melamínico, 6 s/d e 14 c/d; e com tego filme, 11 s/d e 15 c/d. Os melhores revestimentos observados no estudo foram com óleo vegetal (s/d e c/d), resina melamínica (c/d) e tego filme (c/d), para usos que não permitem imperfeições nas superfícies; todavia, para usos com imperfeições, os painéis sem revestimento (c/d), revestidos com óleo (s/d e c/d) e resina melamínica (s/d e c/d) se destacaram. Sendo assim, o melhor tratamento foi o óleo vegetal, suprindo as necessidades e se destacando entre os demais. |