Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Rodrigues, Taíse Mariano |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.udesc.br/handle/UDESC/16121
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Resumo: |
Os campos de altitude são de grande interesse para o segmento pecuarista da região serrana de Santa Catarina, a qual possui uma importante diversidade de espécies vegetais arbóreas/ arbustivas. A grimpa da Araucaria angustifolia (Bertol.) Kuntze é um resíduo considerado inconveniente que se destaca nesta atividade, juntamente com algumas espécies herbáceo/arbustivas. O principal propósito do produtor rural é manter o campo produtivo para a criação dos bovinos, descartando esses recursos vegetais. Assim, este trabalho teve como objetivo quantificar e caracterizar o potencial energético da biomassa vegetal residual do campo de altitude. A área de estudo se localizou na fazenda Experimental da Epagri em São José do Cerrito/SC. Para cumprir o objetivo proposto, a apresentação do trabalho foi dividida em três capítulos: (I) quantificação das acículas de árvores de Araucaria angustifolia de crescimento livre em campo de altitude; (II) caracterização energética da biomassa aciculada de araucárias de crescimento livre em campo de altitude; (III) quantificação e caracterização energética de espécies vegetais herbáceo-arbustivas presentes em campo de altitude. Para a quantificação das acículas em árvores de crescimento livre de A. angustifolia (Capítulo I), foram selecionadas 37 árvores, em abril de 2018, obtendo-se as variáveis dendrométricas, coordenadas geográficas e dois rolos de incremento. Os dados dendrométricos foram utilizados para a determinação de índices morfométricos de cada indivíduo analisado. Durante 12 meses foram realizadas pesagens da biomassa produzida pelas árvores e coletada uma amostra de aciculas de cada árvore. Foram também determinadas as propriedades físicas, químicas e energéticas da biomassa (Capítulo II). Para a quantificação da biomassa herbáceo/arbustiva (Capítulo III) foram demarcadas 8 parcelas de 5 x 10 metros. Em cada parcela foram identificadas as espécies mais representativas da formação florística, totalizando 8 espécies. Foram realizadas 3 roçadas, a primeira em maio/2018, a segunda em agosto/2019 e a terceira em setembro/2019. Em cada coleta, todos os indivíduos foram contados nas parcelas e pesados. Para cada espécie foram calculados os índices fitossociológicos e realizadas as análises físicas, químicas e energéticas. No capítulo I foi possível concluir que a produção de grimpa foi afetada pela temperatura média mensal do ar e velocidade média mensal do vento e o teor de umidade das grimpas foi afetado pela umidade relativa do ar, temperatura média do ar e pela radiação solar. As árvores com os maiores diâmetros e copas produziram as maiores quantidades de grimpas, independemente da forma da copa, altura da inserção da copa ou altura total das árvores. Já no capítulo II, a DE da grimpa foi elevada sendo influenciada de forma positiva mais pela DB do que PCS. As propriedades químicas e energéticas da grimpa variaram ao longo do ano e sofreram a influência da temperatura média do ar, radiação solar e umidade relativa do ar. No Capítulo III, o elevado TU da biomassa herbácea reduziu o potencial produtivo por unidade de área, o E. horridum, S. angustifolium e o B. crispa estavam presente em todas as parcelas e apresentaram o maior índice de importância da área. O PCS das herbáceas foi inferior ao que se observa na madeira, mas superior ao que se obtém em alguns resíduos agrícolas. |