Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Franceschina, Adriana Paula |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.udesc.br/handle/UDESC/18073
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Resumo: |
Introdução: Das vivências dos enfermeiros na prática profissional emergem as demandas do serviço em relação as dificuldades no atendimento a gestantes e na estratificação de risco gestacional. Embasados em protocolos, os enfermeiros possuem conhecimento técnico e científico que garantem sua autonomia no atendimento de gestantes durante o pré-natal de baixo risco. Fatores de risco gestacionais aumentam as possibilidades de desfechos desfavoráveis, podendo resultar, se não identificados, em óbito materno e/ou infantil no pior dos cenários. Saber identificar os fatores de risco à gestação é fundamental para o diagnóstico precoce de gestação de alto risco e conduta adequada em tempo oportuno. Objetivo: Desenvolver um curso de formação sobre estratificação de risco gestacional para subsidiar a consulta do enfermeiro da Atenção Primária à Saúde (APS). Método: Estudo metodológico desenvolvido em 4 etapas: fase exploratória, Desenvolvimento, validação e publicização e socialização dos produtos. O público-alvo foram os enfermeiros da APS na região da Associação dos Municípios do Alto Uruguai Catarinense. Na etapa 1, fase exploratória, foi realizado o diagnóstico situacional através do levantamento das demandas dos enfermeiros, contou com a participação de 17 enfermeiros por meio de um questionário eletrônico elaborado pelas autoras. A etapa 2 foi a construção do “Curso de formação sobre estratificação de risco gestacional”, no formato híbrido, autoinstrucional, em 4 módulos online e um encontro presencial embasados nos programas, políticas e protocolos do Ministério da Saúde. A etapa3, validação semântica pelo público-alvo por meio de um questionário eletrônico e a etapa 4, a publicização e socialização dos resultados. Resultados: Na etapa do levantamento das demandas, todos os enfermeiros responderam que realizam consulta do enfermeiro e 82% fazem consulta de pré-natal, no entanto, 52,9% sentem insegurança ao atender gestantes, principalmente relacionado a questões legais, conhecimento técnico e científico. Além disso, 76,5% e 64,7% dos enfermeiros atendem, consecutivamente, gestantes de médio e alto risco e apenas 41,2% realizam a estratificação de risco gestacional. Todos os enfermeiros relataram interesse em um curso sobre estratificação de risco gestacional. O curso foi desenvolvido no ambiente virtual de aprendizagem dentro da plataforma Moodle®, disponibilizada gratuitamente pela UDESC, com 4 módulos que apresentam temas sobre a educação permanente em saúde, o contexto histórico brasileiro da atenção à saúde da mulher, a consulta do enfermeiro no pré-natal, fatores de risco à gestação, estratificação de risco gestacional e estudos de casos, totalizando 30h. Os temas foram selecionados pelas autoras de acordo com 9 os objetivos do estudo. O curso obteve validação semântica pelos enfermeiros, atingindo um ICS de 1,0. A etapa de publicização e socialização dos produtos será por meio de capítulos de livro, artigo científico e a implementação do curso sobre estratificação de risco gestacional. Conclusão: Os indicadores de mortalidade materna e infantil refletem a qualidade da assistência pré-natal, no entanto, os dados epidemiológicos atuais demonstram que falta muito para o Brasil alcançar as metas dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável pactuados para 2030. O curso de estratificação de risco gestacional fornece subsídios importantes para qualificar a consulta do enfermeiro no pré-natal em relação a estratificação de risco gestacional. |