Prazer, desejo e razão na ética aristotélica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Vedana, Simone Teresinha
Orientador(a): Sangalli, Idalgo José
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: https://repositorio.ucs.br/handle/11338/1049
Resumo: O presente trabalho objetiva examinar a formação do caráter humano segundo suas fontes de prazer, desejo e razão através do estudo e análise da teoria das virtudes aristotélicas. O problema proposto consiste em compreender em que medida a parte da alma irracional comandada pelos desejos contribui ou não na formação do caráter humano, e como eles se relacionam com a parte racional da alma, abordada na Ética Nicomaquéia. Nessa perspectiva, destaca-se a importância das sensações prazerosas e dolorosas na distinção e identificação do bem e do mal moral procurando entender os tipos de desejos e prazeres do corpo e da alma e, ainda, o papel deles na prática das virtudes morais e intelectuais. A partir da exposição dos desejos virtuosos e viciosos, evidencia-se a necessidade de aprender a desejar corretamente como condição necessária para a aquisição da sabedoria prática do homem prudente e virtuoso. O desfecho do estudo tenta esclarecer o domínio da razão sobre os desejos, e a influência da razão para a busca do ma ior bem a partir do que a teoria aristotélica compreende ser a felicidade.