Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Zen, Alessandra Chaves |
Orientador(a): |
Stecanela, Nilda |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ucs.br/handle/11338/471
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Resumo: |
Essa pesquisa se inscreve no campo da Educação e trata sobre a apropriação de imagens no cotidiano escolar ancorada nos pressupostos teóricos da História Cultural. As construções teóricas de Roger Chartier relacionadas ao conceito de apropriação e de Michel de Certeau referentes às estratégias e às táticas de apropriação servem como referenciais para o desenvolvimento da investigação empreendida. Entretanto, com o propósito de cercamento do tema e de constituição e compreensão do objeto de investigação, também outros estudiosos se encontram referenciados ao longo da escrita que comunica o estudo. Quatro imagens produzidas no Oitocentos brasileiro foram selecionadas para o estudo e apresentadas aos estudantes tendo como suporte material exemplares de 7º e 8º anos (correspondentes às 6ª e 7ª séries) do Ensino Fundamental da coleção didática Para Viver Juntos: História, distribuídos pelo Programa Nacional do Livro Didático (PNLD 2011, 2012, 2013). Trata-se das imagens Um funcionário a passeio com sua família e Sapataria, do pintor francês Jean-Baptiste Debret, e Colheita de café e Dança do lundu, do artista de Augsburgo Johann Moritz Rugendas. Os relatos verbais e escritos de dezoito estudantes das séries finais do Ensino Fundamental de uma escola da rede pública municipal de ensino de Vacaria/RS, constituem o corpus empírico dessa investigação que tem como propósito responder como os estudantes se apropriam das narrativas visuais do Brasil oitocentista, produzidas pelos artistas Jean-Baptiste Debret e Johann Moritz Rugendas, que se encontram reproduzidas nos livros didáticos de História em circulação no cotidiano escolar. É a partir dos procedimentos indicados pela análise textual discursiva, metodologia de análise tomada na perspectiva de Roque Moraes, que o material produzido no campo de investigação é organizado, analisado e interpretado. Com o estudo empreendido é possível afirmar que são positivas as expectativas dos estudantes acerca das imagens de que se apoderam no cotidiano escolar; que as práticas de apropriação das imagens no interior da sala de aula ainda que sejam variadas, acontecem marcadamente sob a vigilância das professoras que determinam as maneiras de fazer, que estabelecem – ou procuram estabelecer – sentidos para as obras visuais apreendidas, que autorizam as leituras praticadas; que as leituras de imagem dos estudantes comportam olhares particulares e aninham referências singulares, mas também suas interpretações são produzidas a partir de experiências, de conhecimentos que compartilham com seus colegas de classe. |