Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Bettega, Maria Lúcia |
Orientador(a): |
Herédia, Vania Beatriz Merlotti |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ucs.br/handle/11338/273
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Resumo: |
Este estudo tem como objetivo analisar, através de um ritual de passagem, os valores culturais presentes em uma comunidade rural. Ao narrar suas lembranças sobre o rito de passagem, os moradores dessa comunidade trazem para a discussão as experiências vividas no rito do casamento e os significados que elas representaram em suas vidas. A riqueza desse estudo qualitativo sustenta-se na possibilidade de entrar nessas experiências, analisar em que aspectos da cultura elas se estruturam e o que representam para sua manutenção. A pesquisa usa a etnografia como base metodológica e a entrevista narrativa semi-estruturada como técnica de coleta de dados. A amostra é intencional, composta por trinta entrevistados, de três diferentes gerações. Os critérios de seleção dos sujeitos para participarem da pesquisa foram: estado civil, residência no local em estudo, idade e sexo. A partir dessas variáveis, foram criados três grupos de entrevistados, divididos por idades distintas, a fim de caracterizar as gerações. O referencial teórico utilizado permitiu analisar a cultura dessa comunidade, através das obras de Van Gennep, Turner, Segalen e DaMatta, e identificar as etapas de um rito de passagem e dos valores inseridos nesse rito na comunidade. Desse modo, o estudo acerca dessas narrativas contribuiu para mostrar que esse rito se mantém na comunidade como parte da cultura e dos valores sociais que constituem sua identidade cultural. O estudo demonstra ainda que os ritos são produtos das forças sociais e que se mantêm vivos apesar da velocidade com que a sociedade se desenvolve. |