Radiografia dos espumantes brasileiros

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Cavagnolli, Natália Inês
Orientador(a): Echeverrigaray, Sergio
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: https://repositorio.ucs.br/11338/9504
Resumo: Considerado o produto expoente do setor vitivinícola do Brasil, o espumante brasileiro vem se destacando cada vez mais no cenário mundial devido à qualidade, com premiações nos principais concursos da área, o que refletiu também no aumento do consumo da bebida, com um acréscimo de 262% de 2005 a 2015. Em 2019 foram comercializados 30,74 milhões de litros, 2,36% a mais que em 2018. Acompanham esse crescimento os valores oriundos das vendas de espumantes, com o Moscatel atingindo a marca de R$ 485 milhões e os espumantes naturais a marca de R$ 861 milhões somente no ano de 2019. Elencado como o principal produto nacional, evidencia-se a necessidade de uma produção e controle de qualidade cada vez mais minuciosos, o que vem acontecendo com o passar dos anos através de investimentos e adaptações aos sistemas de gestão de qualidade, além do uso de novas tecnologias durante a elaboração dos espumantes. As amostras analisadas neste estudo têm como origem 89 vinícolas de diferentes regiões de todo o Brasil e foram provenientes do XI Concurso Espumante Brasileiro, em 2019, realizado no município de Garibaldi, Rio Grande do Sul. As 243 amostras inscritas foram encaminhadas ao Laboratório Lavin, no município de Flores da Cunha, para realizar as análises de acidez total titulável (g/L de ácido tartárico), acidez volátil (g/L de ácido acético), açúcares redutores totais (g/L de glicose), graduação alcoólica (% v/v), pH, pressão em garrafa (atm a 20ºC) e dióxido de enxofre total (mg/L), conforme metodologias do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), da Organização Mundial da Vinha e do Vinho (OIV) e Barceló (1990), posteriormente sendo encaminhadas às análises estatísticas. Os resultados de pH permaneceram entre 3,16 e 3,33, para todas as categorias, ao mesmo tempo que as análises de acidez total titulável, acidez volátil, graduação alcoólica e dióxido de enxofre total apresentaram resultados de excelência. Os parâmetros com maior alteração nos resultados foram pressão em garrafa e açúcares redutores totais, mostrando a necessidade de maior controle na elaboração e envase, principalmente no manuseio do licor de expedição. [resumo fornecido pelo autor]