Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Cisne, Rebecca de Nazareth Costa |
Orientador(a): |
Gastal, Susana de Araújo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ucs.br/handle/11338/599
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Resumo: |
A presente pesquisa tem como tema o Roteiro Turístico, buscando avançar na sua análise em termos teórico e conceitual, questionando se as categorias Sujeito e (Geo)Tecnologias, agregadas ao conceito de Roteiro Turístico, contribuiriam para redimensioná-lo e equacioná-lo com uma construção epistemológica do Turismo que transcendesse os limites mercadológicos e economicistas e, particularmente, incorporasse a lógica dos fluxos. A literatura especializada ainda dedica pouco espaço e aprofundamento à questão do roteiro e à roteirização, conforme o demonstrou a pesquisa exploratória inicial desta investigação, da qual também emergiram as categorias Tempo, Espaço e Tematização. Estas categorias demarcam o que, no corpo do trabalho, passou a ser tratado com Roteiro Turístico Tradicional. O avanço da análise mostrou que, na atualidade, o Roteiro Turístico deve contemplar, na sua abordagem, Sujeito e (Geo)Tecnologias, como novas categorias constituintes para a compreensão do Roteiro Turístico. A Dialética, tomada como opção metodológica inicial para dar suporte ao diálogo necessário entre o estado da arte atual, portanto a TESE, e os questionamentos e proposições de novas categorias (Sujeito e Tecnologia), para a composição da ANTÍTESE, mostraram-se insuficientes para encaminhar a SÍNTESE; o impasse exigiu o questionamento do caminho percorrido, inclusive em termos metodológicos, para o avanço da investigação. Como conseqüência, buscou-se na COMPLEXIDADE, conforme proposta por Edgar Morin, o suporte epistemo-filosófico, para o prosseguimento da investigação. Disso, resultou a idéia de Fluxo como categoria para organizar a compreensão que se buscava. Com esses subsídios, a construção da Síntese levou à superação do entendimento do Todo como a soma das partes, ou seja, não apenas uniram-se as categorias para propor um conceito de Roteiro Turístico mas, a partir de sua equalização, pode-se perceber o Roteiro Turístico em três esferas: (1) a priori; (2) empirização; e (3) a posteriori. |