Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Silva, Patrícia Modesto da |
Orientador(a): |
Haddad, Sérgio |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ucs.br/11338/4161
|
Resumo: |
A grande área desta dissertação é a Educação. O recorte do estudo foi a análise de práticas de educação não-escolar. O problema que se buscou responder era: Como as práticas de educação não-escolar podem impactar na vida de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. A pesquisa procura explorar como vem sendo construídas essas práticas em espaços não-escolares, envolvendo os contextos, sujeitos e aprendizagens, com o intuito de auxiliar na consolidação de uma cultura cidadã que considere direitos e deveres não se conformando e limitando ao conceito de educação formal. O objetivo geral é analisar como as práticas de educação não-escolar, podem impactar na vida de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Esse é um estudo de caso, de natureza qualitativa e de caráter exploratório, que utiliza para a construção do corpus empírico os procedimentos de análise documental, entrevista semiestruturada, rodas de conversa e diário de campo. As informações coletadas e experienciadas ao longo da pesquisa, somadas às contribuições das leituras, desenharam os caminhos e trouxeram importantes resultados para a conclusão dessa investigação. A partir das informações e do suporte teórico usou-se a análise textual discursiva para o entendimento e reestruturação das informações e dados. Em síntese, entende-se que o avanço da globalização e as exigências dela advindas afetaram diretamente o modo de vida da sociedade, o mercado de trabalho e as necessidades na educação, trazendo mais disparidade e dificuldade de sobrevivência a uma maioria desfavorecida. Considerando a educação como um direito e, percebendo que ela se faz em diferentes lugares das mais variadas formas, à medida que as transformações na sociedade foram se acentuando, intensificou-se e expandiu-se, também, a necessidade de reconhecer que o ato de educar está para além do espaço escolar. Reconhecer a importância e seriedade da educação não-escolar, levando em conta que é norteada por objetivos e com intencionalidade, criando possibilidades para a construção do conhecimento e a promoção de um sujeito autônomo desponta como premissa básica para a transformação social. Suporte teórico acessado foi Freire (1967, 1987, 1995, 1996, 2001, 2003, 2005), Brandão (2003, 2006, 2007), Canário (2006 - 2007) e Afonso (2001) estiveram presentes quando se tratava de educação, educação formal e educação não-escolar. Os resultados evidenciaram que a associação pesquisada se apresentou preocupada em oferecer experiências diferentes das vividas, para isso, buscando o apoio da família e da escola. A pesquisa reafirmou a reflexão sobre a intencionalidade política do ato de educar, as potencialidades que as práticas educativas podem ter para a transformação social e a relevância do respeito a bagagem de vida dos sujeitos para a construção de uma Educação Libertadora. |