Os bastidores arquetípicos da Ópera do malandro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Silva, Gisela Cardoso da
Orientador(a): Zinani, Cecil Jeanine Albert
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ucs.br/handle/11338/752
Resumo: Este trabalho analisa os arquétipos do malandro e do feminino presentes na Ópera do malandro, de Chico Buarque, pelo viés da psicologia analítica de Carl Gustav Jung, estabelecendo relações com as bases antropológicas do imaginário, de Gilbert Durand, com a mitologia grega e com os estudos culturais de gênero. Investiga, ainda, aspectos regionais vinculados ao bairro da Lapa, no Rio de Janeiro, na década de 1940, período em que a peça é ambientada. Sendo assim, o presente estudo defende que a dinâmica psíquica está constantemente sendo transformada pela capacidade humana de criar analogias e de dar significado ou representação simbólica a todas as coisas, mostrando, dessa forma, que quanto mais flexível for o ego do indivíduo, mais elementos internos ele terá para promover, para si mesmo e para o meio onde vive, uma vida mais plena em criatividade e em saúde mental.