Cooperação social: uma abordagem neocontratualista

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Borile Júnior, Eduardo
Orientador(a): Cescon, Everaldo
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: https://repositorio.ucs.br/11338/5447
Resumo: A partir da hipótese de a cooperação social não estar sustentada no altruísmo levinasiano e refutando a necessidade exclusiva do dever para a efetivação da mesma, conjectura-se que o ato de cooperar distancia-se da suposta moralidade antes cogitada. Para tal, analisa-se a cooperação social pelas lentes do contratualismo de Thomas Hobbes (1588-1679) e do neocontratualismo de John Rawls (1921-2002). A concepção hobbesiana argumenta em favor da cooperação social quando defende que as três causas naturais da discórdia humana são (i) a competição; (ii) a desconfiança; e (iii) a glória. Por sua vez, na concepção rawlsiana, são os princípios da estrutura básica que constituem o acordo original e vão determinar a manifestação da cooperação social. Hipotetiza-se, portanto, que a ausência de motivações morais autointeressadas pode enfraquecer os vínculos cooperativos, visto que, sem nenhuma razão para cooperar, dificilmente tal agente coopera.