Concepções de membros do Conselho Municipal de Educação acerca da educação da pessoa com deficiência intelectual

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Augustin, Ingrid Renata Lopes
Orientador(a): Valentini, Carla Beatris
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: https://repositorio.ucs.br/handle/11338/644
Resumo: A presente dissertação refere-se a um estudo qualitativo sobre as percepções coletivas de educação da pessoa com deficiência intelectual de um grupo de representantes membros do Conselho Municipal de Educação (CME), de um município do Rio Grande do Sul. Seu objetivo foi investigar as relações entre as concepções de educação para a pessoa com deficiência intelectual e os Modelos de Deficiência, evidenciados nos discursos de membros do CME. Através do estudo histórico e da concepção de educação, é apresentado o conceito de Modelos Teóricos de Deficiência. Este conceito é utilizado para se compreender os pressupostos que os processos de inclusão sofrem ou sofreram. Esta pesquisa contou com um grupo focal, como instrumento de construção de dados, realizado com cinco membros do conselho. Os dados foram analisados, considerando a análise textual discursiva, proposta por Moraes e Galiazzi (2007), e a abordagem conceitual de Finkelstein (2011) sobre os modelos de deficiência. Com a análise do corpus, foi identificada a prevalência de dois Modelos de Deficiência, os quais surgiram como categorias para as discussões. Os Modelos categorizados destacam, primeiramente, o Modelo Social, que apresenta as concepções atuais de educação para a pessoa com DI e, posteriormente, o Modelo Médico, que remete aos aspectos cultural e historicamente presentes nas concepções e exemplificações enunciadas. Apesar de surgirem enunciados com exemplos positivos de processos de inclusão, foram as dificuldades que permaneceram mais tempo em discussão, indicando a necessidade de se construir novos domínios de conhecimento e ações para este assunto. Com este estudo, percebemos que os conceitos de inclusão de alunos com DI, ainda, estão em processo de constituição. O fato de encontrarmos alunos frequentando escolas comuns não significa que eles estejam de fato incluídos nos processos de ensino e aprendizagem, proporcionados pela escola.