Efeitos dos extratos da própolis vermelha brasileira e da macroalga antártica Desmarestia anceps na patogênese da periodontite experimental em ratos
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | , |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | eng por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Palavras-chave em Inglês: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ucs.br/11338/9882 |
Resumo: | A modulação de componentes da resposta imune-inflamatória do hospedeiro tem se mostrado alternativa promissora para desenvolvimento de estratégias clínicas de tratamento das doenças periodontais. A própolis vermelha brasileira (PV) e a macroalga antártica Desmarestia anceps (DA) apresentam propriedades biológicas importantes, com efeitos anti-inflamatórios e imunomodulatórios, justificando-se o estudo acerca dos seus potenciais em periodontia. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar o efeito dos extratos brutos da PV e da DA na patogênese da periodontite experimental em ratos. Cento e oito ratos Wistar machos foram randomicamente alocados em 12 grupos experimentais, tratados com diferentes concentrações de extratos brutos de PV e DA por gavagem e comparados ao grupo controle. Nos grupos com doença, periodontite experimental foi induzida através da instalação de ligaduras. A análise morfométrica do osso alveolar maxilar e análise histológica do tecido gengival e ósseo foi realizada após 14 dias de periodontite experimental. A análise inter-grupos demonstrou perda óssea significativamente maior em grupos com ligadura (p<0.05). A média de perda óssea alveolar não apresentou diferença estatisticamente significativa na comparação dos grupos tratados com PV, DA ou controle (ANOVA, p>0.05). A análise histológica demonstrou diminuições significativas na contagem de células inflamatórias e de osteoclastos, tanto para grupos tratados com PV como DA em comparação com controle (Kruskall Wallis, p<0.05). A avaliação por imuno-histoquímica demonstrou que a administração de PV e DA induziu à expressão de BMP-2 e inibiu a expressão de IL-1b, TNF-a e RANKL. Em face ao exposto, observa-se que extratos de PV e DA foram eficientes em modular a resposta inflamatória nos tecidos periodontais. [resumo fornecido pelo autor] |