Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Keller, Garine Andrea |
Orientador(a): |
Feltes, Heloísa Pedroso de Moraes |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ucs.br/handle/11338/616
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Resumo: |
A Serra Gaúcha é considerada uma área densa de vocações turística, histórico-cultural, enogastronômica e industrial. Entendendo Serra Gaúcha‟ como demarcação de determinados setores regionais, parte-se do princípio de que se constitua, segundo processos de conceptualização, como uma categoria conceitual. Assim, com o aparato da Linguística Cognitiva, analisa-se como essa categoria SERRA GAÚCHA é demarcada no discurso turístico publicitário. Há diversas formas de demarcação: regiões culturais (em função de traços da imigração), geografia, setor turístico (divisão em microrregiões turísticas conforme Secretaria do Turismo do Estado), agrupamentos em função de interesses econômicos (setor moveleiro, vinícola e metalúrgico). Nesta dissertação, investigam-se as diferentes formas de categorizar a região nomeada Serra Gaúcha‟ um topônimo pela perspectiva do setor turístico, com o objetivo de identificar os modelos cognitivos e culturais subjacentes aos discursos que constituem o corpus de estudo, composto de material de divulgação turística da Serra Gaúcha. Verifica-se que as demarcações regionais no discurso turístico publicitário fazem uso de modelos metafóricos e metonímicos, que geram efeitos de prototipicidade. Especificamente, SERRA GAÚCHA é conceptualizada, metonimicamente, por referência aos produtos gerados na região, demarcando-a como mercados potenciais de consumo. As características (metonimizadas ou metaforizadas) têm o papel de atrair o turista para um mercado de opções de consumo: natureza, patrimônio cultural, gastronomia, produtos "típicos", entre outros. |