Turismo de base comunitária : análise quanto às interferências do turismo de pesca no Baixo Rio Branco, Roraima, Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Vitório, Luciana de Souza
Orientador(a): Vianna, Silvio Luiz Gonçalves
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: https://repositorio.ucs.br/handle/11338/1076
Resumo: A região do baixo rio Branco está localizada ao sul do município de Caracaraí, no estado de Roraima, onde há mais de uma década vem se desenvolvendo atividades de turismo de pesca, dentro da Área de Proteção Ambiental (APA) Xeriuini. A vila Terra Preta está inserida nesta APA e tem seus moradores contratados para trabalharem como guias de pesca na atividade turística. Este estudo tem como objetivos: identificar o perfil dos moradores da comunidade de Vila Terra Preta; avaliar qual o estágio de desenvolvimento da atividade de turismo de pesca praticada na região do Baixo Rio Branco; identificar as interferências causadas pela atividade de turismo de pesca que afetam as condições de vida dos residentes da Vila Terra Preta; analisar a receptividade e o envolvimento dos autóctones em relação às atividades desenvolvidas pelos operadores de turismo na região. Fez-se uso de questionário como instrumento de pesquisa exploratória com abordagem quantitativa e qualitativa, chegando a resultados que mostram interferências positivas quanto à geração de empregos e complemento de renda, mesmo que esses postos de trabalhos sejam temporários. Mas, por outro lado interferências prejudiciais à população de peixes devido aos equipamentos usados por turistas/pescadores, percebidas por alguns moradores. Também o turismo não tem contribuído para melhorias na infraestrutura da comunidade e em relação à gestão os entrevistados consideram-se excluídos dos processos de decisão e participação na organização da atividade turística.